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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Opinião



Os Professores

Ouvi ontem pela Rádio Guaíba a entrevista de Argélico Fucks, após o jogo. Patética!

É difícil a gente tratar apenas do time do coração, quando há um rival de mesmo tamanho, tradição e ambições, por isso, estas linhas sobre o comandante técnico do adversário.

Ao escutar o treinador vermelho, nós nos sentimos aliviados por termos Roger na casamata.

Argel se autopromove o tempo todo, desconsidera e desautoriza tudo o que foi feito anteriormente, mal esquecendo ou melhor, desconhecendo, que, assim como, Garrincha carregou a Seleção de 62, Maradona a de 86, Sócrates, o seu Corinthians em 83, fazendo os gols necessários em escassos 1 x 0 várias vezes e Fred, que livrou o Flu do rebaixamento há menos de 5 anos; Vitinho garantiu o cargo do técnico e os bichos dos demais atletas, ganhando 24 pontos com seus tentos únicos nestas conquistas (8 partidas).

Nem vou falar do seu português horrível, que não vemos nem nos pronunciamentos dos comandantes dos clubes da segundona gaúcha, algo totalmente destoante do ambiente de grandeza de um clube vencedor e centenário como o Internacional.

Argel é um estranho no ninho da primeira divisão.

Ao contrário dele, Roger promove uma revolução silenciosa, recupera atletas reservas em seus clubes anteriores, casos de Erazo, Marcelo Oliveira, Galhardo, Maicon. Consolida Walace como grande volante, desencabula o futebol de Giuliano, consagra Pedro Geromel e transforma Luan numa estrela rutilante. 

Ressalta sempre o coletivo, jamais tripudiou sobre o trabalho de Luiz Felipe e faz com que a seleção da Bola de Prata da Placar eleja 1/3 das vagas com Marcelo Grohe, Galhardo, Pedro Geromel e Luan.

Fazia tempo, que a diferença entre os treinadores da Dupla não aparecia com tamanha nitidez.

PS: A referência ao Sócrates diz respeito aos jogos decisivos do campeonato paulista de 83.

22 comentários:

  1. Escreveste tudo!
    É exatamente isso que eu tenho "postado" em um fórum de discussão sobre o Colorado.
    Cara, é surreal!
    Pensei que eu estava "implicando" com o treinador, mas agora vejo que "alguém de fora" também enxerga a mesma coisa.
    E eu que vi Daltro, Minelli, Enio, Castilho, Abel, e outros...
    É de chorar!

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    1. Olha, o que eu vejo é isso, talvez o trabalho interno seja tão bom, que garante a sua permanência.

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  2. Com o Argel aprendi que o campeonato prá ele só vale depois que ele chega no clube.
    E segundo ele, fomos vice campeões do Brasileiro, no período que ele treinou o time do Inter.
    Aprendi, também, que quando ele chegou no Inter só tínhamos 1 vitória fora de casa. Com a chegada dele, atingimos DUAS VITÓRIAS fora de casa!!!!!!!!!!!!!

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    1. Estamos diante do famoso treinador:eu ganhei, nós empatamos, vocês perderam.

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  3. Estou tranquilo, pois ano que vem ele vai estar no Inter desde o início do ano. E segundo o próprio, se ele estivesse no clube desde o início de 2015, estaria disputando o título.
    Então pela lógica, em 2016 ele começa o ano e em novembro ou dezembro estaremos disputando ferrenhamente o campeonato.
    Agora fiquei mais tranquilo. Vamos para a Libertadores de 2017 e sairemos da fila do BRASILEIRO.

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  4. Para acabar de vez com essa história do Argel, dizendo que se estivesse no Inter desde o início do Campeonato o time disputaria o título, basta analisar o desempenho dele, que ele acha fantástico:

    20 jogos, 11 vitórias, 3 empates, 6 derrotas
    Disputou 60 pontos e ganhou 36 pontos
    Aproveitamento 60%

    Comparando o "maravilhoso desempenho" dele (segundo o próprio), em 114 pontos possíveis (38 rodadas), o Inter atingiria 68 pontos, com esse desempenho (60%).

    Muito longe dos 71% do Campeão Brasileiro de 2015.

    Ah, antes que pareça perseguição, serei o primeiro a festejar os títulos de 2016. E farei campanha "Fica, Argel!" se disputarmos os títulos da Copa do Brasil e do Brasileiro.

    Que fique claro, disputar! Não é ficar 15 pontos atrás, em 2º lugar!

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    1. Posso "colar" esse comentário no blog do Vidarte?

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    2. Acho que o problema do Argel não é só a Língua Portuguesa. Ele andou faltando as aulas de Matemática, quando a professora dele deu a matéria sobre como calcular porcentagem.

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  5. Já vejo as dificuldades que teremos contra o São José, Aimoré e Cruzeiro. E os discursos depois dos jogos serão emblemáticos. Aguardem!

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    1. Haverá também indicações de ex-Figueira, aguarde.

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    2. Bah, nem fale! Parece que estou vendo os "protegidos" dewle, tomando o lugar dos guris da base, que são melhores.

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    3. Alvirubro
      Tem também o desmonte; Alisson, Valdívia e Dourado deverão ser vendidos.

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    4. Bruxo, nada me surpreenderá. O velho Cláudio Cabral tinha razão.

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  6. Quase morri quando o Argel disse que até a chegada dele o Inter só tinha ganho do Joinville, fora de casa. Depois da chegada dele, "ganhamos do Flamengo e do Coritiba". Aí fiquei esperando as outras vitórias. Não, "pera", não teve!!!! É um piadista o nosso bom técnico.

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  7. E o Piffero achou os culpados pelo mau desempenho no ano. Foram os jornalistas que criaram fatos e inventaram estórias.

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    1. Grande personalidade do repórter Cristiano Silva; sustentou com profissionalismo o descontrole do Píffero.

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    2. Os jornalistas estão fora dessa.

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  8. Rapaz, a vida realmente é muito interessante: reuniu Piffero e Argel, que são muito, mas muito parecidos. O Piffero todos nós já conhecíamos, mas o Argel, confesso que não imaginava que fosse dessa maneira. A humildade passou longe dele. Pelas declarações dele, se acha um super técnico.

    Depois que ele disse que "se tivesse no Inter desde o início do campeonato, estaria disputando o título", o que eu posso pensar? Então meu amigo, eu vou escrever aqui o seguinte: se em 2016 ele não disputar títulos ele que se prepare, pois a torcida vai cobrar.

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  9. Bruxo, encerro aqui as minhas observações e vou usar apenas uma palavra para definir tudo o que disse Argel ontem: LAMENTÁVEL!

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