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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Opinião



A boa escolha de Roger

As notícias mais recentes dizem que o treinador gremista vai optar por Pedro Rocha para a vaga de Éverton.

Gostei da escolha, porque o eleito, Pedro Rocha, mesmo não tendo a velocidade de Éverton, por compor a parceria com Miller Bolaños e Negueba, na média, esse trio poderá ser mais rápido do que o que vinha anteriormente (Giuliano, Luan e Éverton); e o jogo é fora de casa; em tese, mais propício para contra-ataques.

Pedro Rocha está no mesmo estágio evolutivo de Éverton; apenas se atrasou em função das seguidas lesões que sofreu em 2016, no entanto, suspeito que, ao se aprimorar, será mais jogador do que o cearense Éverton.

Pedro Rocha é mais eclético, tem mais desenvoltura nas três posições do ataque do que Éverton, portanto, é razoável a escolha de Roger Machado.

Já o mesmo não poderá ser dito pelo o que ocorrerá na lateral esquerda; ali, Roger sucumbe ao bruxismo ou na falta de coragem para bancar a permanência de Iago e barrar Marcelo Oliveira.


8 comentários:

  1. Bruxo, Pedro Rocha possui duas características superiores às de Éverton:

    a) capacidade de recompor (ocupar espaço) no movimento defensivo;

    b) capacidade de se desmarcar para receber - livre à frente - passes em profundidade (aliás, sua principal virtude e o melhor do grupo nesse aspecto).

    Ambos irão evoluir bastante.

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  2. Penso da mesma forma, Rafael; além disso, Pedro Rocha tem no biotipo outra vantagem sobre Éverton.

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  3. Em favor de Everton, maior velocidade, drible e chute.

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  4. Éverton tem mais "fome" para o arremate.

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  5. Isso mesmo, Éverton finaliza mais vezes, embora nos últimos jogos tenha estado com o pé descalibrado. É mais veloz e insinuante na parte ativa do jogo (com a bola).

    Aliás, duas situações importantes:

    a) mais uma lesão muscular (Éverton). Deve ser a 50ª no ano. Não pode ser coincidência ou fatalidade. Há problemas sérios na estrutura médica, fisiológica e física do clube. Isso todos sabemos, desde o início do ano. Algo foi feito? Não lembro de ter visto três substituições por lesão muscular em uma mesma partida. E isso ocorreu duas vezes em um espaço de 30 dias.

    b) novamente parte da imprensa e praticamente todos com quem converso (ou leio e escuto) batem na tecla que devemos respeitar sobremaneira o adversário. Para mim, o problema é exatamente esse. O discurso interno (apoiado pelo externo) gera um monstro que não existe na cabeça dos atletas, dando a entender que é necessária uma epopeia para vencer partidas simples de futebol. O fácil se torna difícil por autosugestão, e o coitadismo atrasa nosso campeonato.

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  6. Rafael
    Lembro de um jogo no interior na época do Celso Roth com o Darlan Schneider na preparação física, 3 lesões num único jogo e várias, várias lesões que abreviaram a passagem do sobrinho do Felipão no Imortal.
    Exatamente, o discurso equivocado pode criar um adversário fictício, o que já ocorreu diante do Corinthians e Fluminense; além, é claro, dos sports, américas e chapecoenses da vida.

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  7. É verdade, Bruxo. 1999, Avenida 1x0, em Santa Cruz do Sul, pelo Gauchão (quartas de final). Segundo o Correio, foram as seguintes lesões (quatro no total, sendo três musculares):

    1) Macedo, 10/1 (lesão no joelho direito);
    2) Zé Carlos, 28/1 (lesão muscular);
    3) Magrão, 45/1 (lesão muscular);
    4) Capitão, 11/2 (virilha) -> time ficou com dez em campo.

    Obs.: no jogo de volta, no Olímpico, 4x0 para o Grêmio, sendo 3x0 no tempo normal e 1x0 na prorrogação (não havia saldo qualificado), sendo o último gol anotado pelo volante Gavião (talvez o único dele na história, de fora da área, após limpar dois marcadores).

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  8. Exatamente, o Grêmio ficou com 10 atletas em campo lá nos Eucaliptos.

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