A Tendência
Olhei a tabela com mais vagar e vi que o tão chorado e desejado espaçamento de uma semana entre as rodadas, aconteceu. Todo este Julho, o Tricolor jogou de sete em sete dias. Houve tempo para treinar.
E o que dizem os números? Que os oito melhores classificados, perderam apenas uma entre as cinco partidas últimas.
Diz mais; o Grêmio é o único que venceu quatro, portanto, doze em quinze pontos possíveis. Em tese, soube aproveitar a distância entre as rodadas, apesar do número elevado de lesionados, que assusta e preocupa.
Olhando esta mesma tabela, observa-se que ela apresenta adversários do "rodapé": América, Santa Cruz e Botafogo. A tendência é conseguir, pelo menos, sete pontos, mas conquistar 100% não seria nenhum absurdo, nenhum feito épico.
As dificuldades que o Tricolor pode encontrar, muitas delas virão da possibilidade de não conseguir compensar as ausências do "olímpicos" Luan e Walace, das deficiências bem definidas no setor defensivo e dessa lamentável vocação de superestimar adversários medianos. Ver fantasmas onde deveria ver apenas um contendor inferior, pronto para ser abatido.
Bruxo, devemos agradecer aos "formadores de opinião" (entre aspas mesmo, porque só formam opinião para aqueles que preferem se abster de análises mais detalhadas por preguiça ou dificuldade) da mídia de grande alcance a geração de contexto inexistente que servirá como desculpa - ao corpo diretivo e técnico - para eventual fracasso. É o exemplo do peru e a morte na véspera.
ResponderExcluirExemplo máximo das galáxias: http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2016/07/leonardo-oliveira-roger-acerta-ao-tratar-o-america-mg-como-um-barcelona-6977854.html#
Isso me lembra a postura de alguns advogados e médicos, para os quais todas as causas são definidas como difíceis. A diferença, nesses casos profissionais, é que todo o teatro serve como gancho para poder se valorizar/vangloriar depois de seu sucesso iminente.
Três pontos são obrigação. Com saldo, exigência básica.
Perfeito, Rafael
ResponderExcluirÉ pena que boa parte da massa não entende o que está por trás destas colocações. Cada vez mais, eu acredito na manipulação pelos "isentos", "imparciais", profissionais da mídia. Se eu tinha dúvidas, a escolha de Andrigo como craque do campeonato e a mudez, evitando críticas ao Dunga pela convocação de Geferson na penúltima Copa América, foram o meu convencimento das armações e subserviência de boa parte dos jornalistas.