Pequenas Histórias
(139) – Ano – 1976
A Primeira Vitória de
Telê no Imortal
Fonte: wp.clicrbs.com.br |
No mês passado, comemoramos os 40 anos da contratação de Telê Santana
pelo Grêmio. Ele ficou até 78 e ganhou apenas o Regional de 77 (na foto, Telê, Tadeu e Éder), porém,
imortalizou o seu nome na história do clube como veremos a seguir. Ele não foi
o maior treinador, mas foi o melhor entre todos os que sentaram na casamata
Tricolor.
Telê cometeu façanhas únicas em sua passagem pelo Grêmio, que
celebramos aqui em várias “Pequenas Histórias”. Ele deve ser a personalidade
gremista, que mais gerou este tipo de crônica no blog.
Interrompeu a sequência de títulos do Gauchão do Coirmão, numa
performance fantástica em 77, onde presenciamos como nunca, a “mão” do treinador,
seja na montagem do elenco com atletas de grande personalidade, avessos ao
conformismo, seja na formulação técnico-tática da equipe ou no exercício do
comando do vestiário, tornando-se o elo entre jogadores e direção. Seus
comandados sabiam o que fazer dentro de campo, havia jogadas exaustivamente ensaiadas,
seus defensores na área adversária eram um arma poderosa de ataque; o grupo
homogêneo não deixava a “peteca” cair em eventuais desfalques dos chamados
efetivos, o futebol apresentado era vistoso e entusiasmador, porque priorizava
vencer. Em hipótese alguma entrava para empatar (“Lei” sua, que lhe custou,
inclusive o Mundial de 82).
Além da conquista inédita naqueles anos, Telê estava à frente do time
na maior goleada registrada na existência do Olímpico Monumental; 10 a 0 sobre
o Pelotas naquele regional. Também, o mestre mineiro conquistou entre Agosto de 77 e Agosto de 78,
a maior sequência de vitórias em clássicos Grenal. Foram seis, do 233 ao 238:
233 14/8/1977 Grêmio 2 X 1 Internacional Gaúcho Olímpico
234 18/9/1977 Internacional 0 X 2 Grêmio Gaúcho Beira-Rio
235 25/9/1977 Grêmio 1 X 0 Internacional Gaúcho Olímpico
236 6/11/1977 Internacional 0 X 4 Grêmio Brasileiro Beira-Rio
237 23/4/1978 Internacional 2 X 3 Grêmio Brasileiro Beira-Rio
238 20/8/1978 Grêmio 2 X 1 Internacional Gaúcho Olímpico
Olhando os números
iniciais no Tricolor; vê-se que Telê estreou diante do Santos, empatando no
Olímpico em 0 a 0, mesmo placar
registrado em São Paulo, diante do Palmeiras.
Em seu terceiro jogo,
diante do Figueirense no Orlando Scarpelli, veio a primeira vitória: 2 a 0. É
dele que trataremos a seguir.
Em 23 de Setembro, à
noite, o Grêmio não tomou conhecimento
do fator local e foi para cima do Figueira; aos 4 minutos , o lateral Bolívar
foi ao fundo pela esquerda, cruzou na pequena área onde estava o centro-avante
Alcino, a Estrela de Belém, que cutucou para as redes do arqueiro Ladel.
O time catarinense se
jogou para o ataque, usando alta velocidade, mas de forma desorganizada.
Contando com melhores recursos técnicos, os gaúchos aguardaram a chance de
contra-atacar, fato que logrou êxito aos 21 minutos, ainda da etapa inicial,
quando o ponta direita Zequinha repetiu o lance do primeiro gol, apenas mudando
o lado, isto é, o cruzamento veio da direita, buscando o camisa 9 gremista, o
zagueiro Nelson prejudicado pelo gramado e péssima iluminação, bateu de “rosca”
contra o seu arco, bem no canto, impossibilitando a defesa do goleiro. Gol
contra. 2 a 0.
A segunda etapa
começou com o Figueirense correndo muito, porém, a maior chance de gol foi do
Tricolor, novamente pelo canto do campo, o ponta esquerda Ortiz buscou a linha
de fundo, cruzou e Tarciso, que substituíra Alcino, mas o Flecha Negra bateu por cima do
travessão.
Ficou nisso. 2 a 0
para o time de Telê que jogou com: Cejas; Eurico, Ancheta, Beto Fuscão e
Bolívar; Victor Hugo, Yúra (Jerônimo) e Luis Carlos; Zequinha, Alcino (Tarciso)
e Ortiz.
Lauro Búrigo mandou a
campo: Ladel; Pinga, Nelson, Dagoberto e Escurinho; Moacir, Jorge Luis e
Sídnei; Caco (Ipojucã), Luis Antônio e Zé Carlos (Renato).
A arbitragem foi de
José Aldo Pereira e a renda de CR$ 120.000,00. Não foi informado o público.
Domingo, o Tricolor
encara o Figueirense com o olhar enviesado, pois namora a possibilidade de
decidir pela oitava vez, a Copa do Brasil.
Fonte: Arquivo
Pessoal do amigo Alvirubro, nosso Alvigoogle
Segue vídeo com os gols:
**Capa do Jornal Zero Hora (quinta-feira, 9/setembro/1976): Na reunião dos dirigentes, a queda de Lumumba - "NOVO TÉCNICO DO GRÊMIO É TELÊ" - Ex-treinador do Atlético/MG, Fluminense, São Paulo e Botafogo chega às 14 horas para assumir no Grêmio.
ResponderExcluir**Contracapa: [ PREPARADOR FÍSICO ÍCARO VAI CONTINUAR ] - Paulo Lumumba realizou o último treino como responsável pelo time titular do Grêmio ontem. A direção reunida, acertava com Telê Santana. Ele saiu do campo, deu a última entrevista e subiu para a sala do departamento de futebol, onde foi comunicado da decisão de Dourado, Koff e Edmundo. Conversou com Telê por telefone (pela Rádio Gaúcha) e voltou a ser um simples funcionário do clube.
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**Manchete da Contracapa do Jornal ZH (sexta-feira, 10/set./1976): Telê chega e avisa: — Gosto de trabalhar com gente direita. O novo treinador do Grêmio chegou e assumiu. Lumumba voltou a ser um auxiliar, recomeçando também seu trabalho. Hoje Telê assiste ao primeiro coletivo no Olímpico.
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**Contracapa da Zero Hora Dominical: GRÊMIO x SANTOS - "Telê começa contra garotos de Zé Duarte" - Telê Santana vai ser a grande atração para a torcida do Grêmio. Neste jogo ele começa a conhecer a equipe que Paulo Lumumba deixou.
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Valeu, Daison
ExcluirEu conhecia a matéria do Correio do Povo, onde Lumumba diz que sempre se viu como um interino.
Agora conheço o texto da ZH.
Segue um link sobre a contratação do treinador mineiro:
Excluirhttp://conselheirox.blogspot.com.br/2014/07/tele-santana-e-o-novo-treinador-do.html
Alvigoogle é brincadeira tua! Deixa isso prá lá, Bruxo! Tá tudo nas publicações de jornais.
ResponderExcluirTelê foi mestre por onde passou. Apesar de algumas vezes contestado, sempre teve ideias muito lúcidas sobre futebol. Eu fui um fã de Telê.
A passagem dele pelo Grêmio foi assim:
TELÊ SANTANA NO BRASILEIRO (1976/77/78)
65 jogos
34 vitórias do Grêmio
20 empates
11 derrotas
106 gols marcados pelo Grêmio
55 gols marcados pelos adversários
TELÊ SANTANA NO GAUCHÃO (1977/78)
71 jogos
47 vitórias do Grêmio
15 empates
09 derrotas
148 gols marcados pelo Grêmio
34 gols marcados pelos adversários
TELÊ SANTANA EM AMISTOSOS/TORNEIO (1977/78)
39 jogos
21 vitórias do Grêmio
14 empates
04 derrotas
78 gols marcados pelo Grêmio
27 gols marcados pelos adversários
TELÊ SANTANA NO GRÊMIO - TOTAL (1976/77/78)
175 jogos
102 vitórias do Grêmio
49 empates
24 derrotas
332 gols marcados pelo Grêmio
116 gols marcados pelos adversários
!3,7 % de derrotas.
ExcluirO que chama a atenção é o aspecto ofensivo dos times de Telê.Ironicamente, os dois primeiros jogos foram 0 a 0.
Alvirubro!
ExcluirQual foi a informação do Grêmio, que eu não obtive resposta contigo? Bota arquivo nisso!!!
Abraços.
Meu passatempo predideleto, Bruxo!
Excluir"predileto"
ExcluirMas a cereja do bolo será descobrir quem fez o primeiro gol da história gremista. Ninguém sabe.
ExcluirEssa nem a Ata do Clube tem. Infelizmente, na época ninguém se preocupou em publicar ou contar esse feito. Perdeu-se a oportunidade e agora, a menos que surja algum documento que nunca foi mostrado, acho muito difícil aparecer esse dado.
ExcluirOlha, essa é uma das buscas mais feitas, na história Tricolor.
Bruxo, as publicações dão a informação nominal do primeiro artilheiro gremista somente no oitavo jogo do 1º Quadro do Grêmio. Isso em 01.12.1907. Ficamos sem informação nominal dos 13 primeiros marcadores, por falta de conhecimento sobre o futebol na época, já que os pormenores dos jogos não eram tão relevantes.
ExcluirO que se tem de informações, são dados básicos. Esse fato começou a diminuir a partir de 1909, quando os jornais passaram a dar ênfase aos jogos, pois Porto Alegre se preparava para, em 1910, ter o Campeonato Citadino.
O secretário do clube, Alvaro Brochado, também jogador, escrevia os "históricos dos jogos" e deve ter esquecido de mencionar sobre os artilheiros.
ExcluirTomara que tenha sido um ótimo jogador, pois como secretário ...
ExcluirGrêmio x Figueirense (SC) - Na história do confronto
ResponderExcluir32 jogos
17 vitórias do Grêmio
04 empates
11 derrotas
58 gols marcados pelo Grêmio
39 gols marcados pelo Figueirense (SC)
Grêmio x Figueirense (SC) - Na história do confronto pelo Brasileiro
23 jogos
12 vitórias do Grêmio
03 empates
08 derrotas
39 gols marcados pelo Grêmio
24 gols marcados pelo Figueirense (SC)
Adversário perigoso; está desesperado e o Tricolor vai com a baba. Difícil prever o resultado.
ResponderExcluirA primeira vez que o Grêmio enfrentou o Figueirense, em Florianópolis, foi no dia 04.09.1951. O Figueirense era o "Campeão Citadino" e o placar foi de 4x1 para o gaúchos.
ResponderExcluirO Grêmio teve uma atuação de gala. Gita, Ballejo, Lori e Gorrion marcaram para os gaúchos e Nílson (contra) foi o autor do gol de honra do Figueirense.
Naquele dia o Grêmio utilizou uma equipe mista no jogo: Sérgio Moacyr, Orlando e Nílson; Orly, Azambuja e Heitor; Gorrion, Dirceu (Balejo), Clori, Gita e Lori foi o time mandado a campo por Aparício Viana e Silva.
Grande Aparício Viana e Silva, se ele não tem uma biografia editada; é um imenso erro dos grandes escritores gaúchos. Lenda do futebol dos pampas.
ResponderExcluirVerdade! Aliás, a nossa bibliografia esportiva é de uma pobreza ímpar. Existem tantas figuras carismáticas no futebol gaúcho, mas pouco se escreve sobre elas.
ExcluirEnio Andrade, Daltro, Galego, Pastelão, Foguinho, Aparício, Gessy, Carlitos, Tesourinha, Ennio Rodrigues, Sérgio Moacyr, e por aí vai...
Parabens pelo trabalho. Estava lendo esses dias dos primeiros geandes artilheiros do brasil. Tu tens dados dos primeiros grandes artilheiros gremistas, ex nene, bruno cossi, lagarto, etc. Dados como gols e jogos. Abraço.
ResponderExcluirMicheiev, devo ter alguma coisa. Manda um e-mail para alvirubro1805@gmail.com vamos ver no que é possível atender tua dúvida.
ExcluirNos anos iniciais do futebol, as goleadas eram muito constantes. Para termos uma ideia, tratando-se da história do Grêmio, foram quase 500 jogos com placares em que o Tricolor marcou 5 gols ou mais. Acima de 7 gols gols marcados temos 148 jogos. Entre 1904 e 1920, o Grêmio esteve em campo com seu "1º Quadro" 177 vezes para atuar em jogos de 80 e 90 minutos. Marcou 839 gols. Seus maiores destaques como artilheiros foram Gertum,Scalco, Sisson, Lagarto e Teichmann.
ExcluirSer artilheiro, naquela época, era quase que uma obrigação. Em dois jogos, um pelo Campeonato Citadino de Porto Alegre e outro amistoso, time gremista marcou 46 gols. No jogo válido pelo Citadino, somente Augusto Sisson marcou 14 gols.
Particularizando; Lagarto não foi treinador e jogador ao mesmo tempo em uma fase do Imortal?
ExcluirSim! Foi.
ExcluirAcho que essa é para ti, Alvirubro.
ResponderExcluirAlvirubro, tu citaste jogos com duração de 80 e 90 minutos. Sabemos que essa foi uma das modificações nas regras do futebol na primeira metade do século passado. O problema é que à época não havia exatamente uma grande preocupação com padronização imediata em todos os cantos do planeta.
ResponderExcluirPelas tuas pesquisas, houve algum momento exato para essa modificação (tempos de 45 em vez de 40 minutos) em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul? Ou essa transição não foi muito clara?
Obs.: lembro agora, de cabeça, que - por exemplo - a final do Citadino de 1935 (Grenal Farroupilha) foi disputada ainda pela modalidade antiga de tempo.
Rafael, a resposta é longa, mas dá uma ideia do que era o futebol na “Era do Amadorismo”.
ExcluirNo Mundial de 1930, a FIFA estabeleceu oficialmente o tempo de 90 minutos de duração para os jogos de futebol. Aqui no Brasil, por ainda estarmos na “Era Amadora” essa adoção não foi levada à sério e os torneios e amistosos tinham duração variada, conforme as regras de cada associação. Por isso vemos jogos, lá nos primórdios do nosso futebol, com tempos de 80 e de 90 minutos de duração. Quem ditava a regra do tempo de duração era a associação organizadora do evento.
Com o 1º Campeonato Mundial de Seleções, em 1930, houve em vários países uma guinada sobre os conceitos do futebol praticado até então. A Europa, como sabemos, levou a sério as regras futebolísticas, desde os primórdios (o tempo de jogo de 90 minutos de duração existia desde 1877).
No início da década de 30 (1933) entidades de São Paulo (Associação Paulista de Esportes Atléticos-(APEA)) e do Rio de Janeiro (Liga Carioca de Futebol (LCF)), oficializaram o profissionalismo, seguindo os passos de Espanha e Itália, assim como da Argentina e do Uruguai, aqui na América do Sul.
Se tu observares no Campeonato Citadino de Porto Alegre, em 1937, vais ver que aquele torneio que começou em abril, não foi concluído. O campeonato parou porque houve a adesão dos “grandes clubes de Porto Alegre” ao profissionalismo. A dupla GRENAL, mais Cruzeiro, São José e Força e Luz aderiram à nova ideia de gerenciamento do futebol. O Citadino parou e a Associação Metropolitana Gaúcha de Esportes Atléticos (AMGEA) rachou em duas: a Especializada e a Cebedense.
ExcluirDesde 1936 as “associações especializadas” (federações e clubes profissionais) tentavam mostrar aos clubes gaúchos as vantagens em mudar de status (sair do amadorismo para o profissionalismo). As “associações especializadas” já organizadas no RJ e em SP e agrupadas em torno da FBF (Federação Brasileira de Futebol) entraram “em guerra” contra a CBD (Confederação Brasileira de Desportos).
No Rio Grande do Sul, a AMGEA, filiada a FRGD (Federação Rio-Grandense de Desportos), continuava fiel à CBD. O Citadino de 1937 começou sob a égide da AMGEA e no final de Abril daquele ano, Flamengo (RJ) e Fluminense (RJ) convidaram Inter e Grêmio para que aderissem às “especializadas”. No mês de Maio de 1937, boatos diziam que o Inter aceitaria o convite das equipes cariocas para profissionalizar-se. Na metade de Junho de 1937, a Imprensa noticia a declaração conjunta da Dupla GRENAL, aderindo às “associações especializadas”. Cruzeiro, Força e Luz e São José acompanharam Inter e Grêmio.
De uma lado ficou a AMGEA "Especializada" (profissional), com os cinco clubes citados, que mudaram de status (do amador para o profissional).
Do outro lado ficou a AMGEA "Cebedense" (fiel à CBD e FRGF), que continuou com o Americano e o Porto Alegre, recrutando ainda o Villa Nova, da ATEA, o Renner, da LAPA, e o Novo Hamburgo. Em julho, começaram dois campeonatos novos, e os jogos realizados até então foram desconsiderados para fins de campeonato.
Não foi fácil a tentativa de profissionalizar o futebol brasileiro como um todo, pela complexidade dos interesses envolvidos. De fato, aqui no Brasil, o profissionalismo só chegou quase uma década após os primeiros passos dados pelas associações do RJ e de SP.
ExcluirComo o órgão maior do futebol mundial passou a determinar regras para filiar os países que praticavam o desporto, o Brasil viu-se obrigado e ter uma legislação específica sobre o tema e o profissionalismo passou a ser debatido de forma mais firme.
Com o DECRETO-LEI N. 3.199 - DE 14 DE ABRIL DE 1941 foram estabelecidas as bases de organização dos desportos em todo o país. Com a criação do CND (criado em 1941 e extinto em 1993), o futebol brasileiro passou a seguir as regras da FIFA, pois era a única maneira de poder participar de eventos desportivos oficiais, organizados por ela.
Embora os 90 minutos já fossem adotados em muitos jogos, o Decreto de 1941 determinou a oficialização das regras difundidas pela FIFA. No Brasil, as obrigatoriedades determinadas pela FIFA foram sendo adotadas paulatinamente. Exemplo: em 1939 a FIFA tornou obrigatório o uso de números nas camisetas. No futebol gaúcho, começaram a aparecer números em 1947, mais ou menos. Em 1958, uma substituição foi permitida, mas só em caso de lesão. Se observares nossos campeonatos/torneios, antes desse ano, já eram permitidas alterações, se previstas nos regulamentos elaborados pelas associações.
Enfim, para aqueles que gostam de pormenores acerca do tema, essas passagens são pitorescas e servem para mostrar o quanto já evoluímos no futebol, desde a sua criação.
Rafael, apenas complementando, o Decreto citado deu a data de 15 de Maio de 1941, como data limite para a adoção das regras difundidas pela FIFA.
ExcluirEntão, a partir da citada data, o futebol brasileiro passou seguir o tempo de 90 minutos de duração nas partidas de futebol e ao mesmo tempo as equipes não poderiam mais fazer substituições em jogos oficiais.
Baita aula, Alvirubro! Agradeço muito tua disponibilidade em escrever a respeito (e com tanto esmero e detalhamento). Tu segues aquilo que me parece o essencial para qualquer pesquisador/historiador: compartilhar informações. Morrer com elas engavetadas de nada adiantaria. Obrigado.
ExcluirBah, Rafael! Sinceramente, eu sou só um curioso, que gosta de futebol. Estou longe de ser um pesquisador. Historiador nem se fala. Léguas de distância disso.
ExcluirAs informações sobre os campeonatos só vão surgindo porque muitas vezes tento entender o que aconteceu em determinado jogo, ou o que determinou uma partida ser anulada, ou o que levou a algum WO em determinado enfrentamento.
Eu sempre digo que listar os jogos de determinado clube não é difícil. A "informática" facilitou tudo isso. Difícil é entender os pormenores, buscar uma escalação, tentar achar um artilheiro, compreender uma tabela.
Finalizando, espero sempre poder ajudar com as informações. Escrever sobre um tema tão complexo não é fácil. Às vezes, resumir demais a informação deixa lacunas que criam dúvidas, mas acredito ter sido claro naquilo que pediste. Abraço!
Bruxo, Telê disputou 5 competições oficiais pelo Grêmio. Eu lamento mesmo o título que escapou no Gauchão 1978. Nos 3 Brasileirões 1976 1977 1978, o Grêmio fez boa campanha e chegou a pensar no título em todos os 3 (jornais da época registraram), mas acho que em 1978, isso pareceu possível. Concordas? Obs.: Em 1977 3x0 e 4x0 no Internacional...
ResponderExcluirO Brasileiro de 77 que terminou em 78, também escapou, isso porque tínhamos um goleiro inconfiável e a teimosia do treinador que ao punir Éder, puniu o Grêmio.
ResponderExcluirO Brasileirão de 1978, o Grêmio parou nas QUARTAS (JULHO - 1x1 e 1x1 Vasco). Nesse confronto que se deu o caso Éder. No Brasileirão 1977 (outubro/77 - fevereiro/78), o Grêmio ao perder para o São Paulo no Morumbi por 3x1, deixou de ir para as semifinais. Já em 1976, depois ir bem na 1ª e 2ª fases, o Grêmio de Telê perdeu a vaga para as semifinais num grupo complicado que tinha Fluminense e Atlético/MG...
ResponderExcluirExato; em 78, Oberdan foi colocado na ponta-esquerda e Éder no banco.
ResponderExcluirJá em 77, Getúlio faz um gol de falta do meio da rua numa falha de Corbo.
Escrevi sobre aquela desclassificação de 78:
ResponderExcluirhttp://bruxotricolor.blogspot.com.br/2015/07/pequenas-historias_11.html