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segunda-feira, 13 de março de 2017

Opinião



Como jogar Grenais

Juntando o que eu penso (+ outros colegas de blog como o Leonardo), o último Grenal e o Juvenal deste Domingo, eu tive a certeza de que o que pensava para o Grêmio obter sucesso em clássicos nestes últimos anos, isto é, controlar D'Alessandro, é um fato irrefutável.

Desde que cheguei hoje à tardinha em casa, tentei localizar um texto que fiz no blog há poucos anos sobre a necessidade de cuidar de D'Alessandro em Grenais, mas infelizmente, não localizei. Sei que escrevi isso. Uma hora, eu acho.

Alguém poderá lembrar dos 4 x 1 de 2014 em que o camisa 10 colorado estava em campo, mas eu estou tratando da normalidade, do razoável, enfim, o que se viu desde que ele aportou na terrinha.

Em 2016, o Inter não conseguiu garantir a permanência na Série A do Brasileiro, perdeu sua identidade, mas logo no primeiro clássico de 2017, o maestro vermelho equilibrou uma disputa que se mostrava amplamente favorável para o Imortal na etapa inicial do clássico. Ele conseguiu mediante sua qualidade e liderança, mais a ausência de alguém de maior imposição no rival naquela faixa do campo, igualar um confronto que se desenhava amplamente azul. Faltou um líder no meio de campo gremista para neutralizá-lo.

Voltando ao primeiro parágrafo; isto é a biografia dele, isto foi o Grenal e agora chegamos ao terceiro "isto"; o clássico de Domingo no Alfredo Jaconi: Sem ele, o Inter foi amordaçado pelo Juventude. O domínio verde foi tão aplastante que um placar elástico não seria exagero. Faltou o articulador e principal líder do time.

Aí, vocês podem ficar perguntando: Por que este texto num blog gremista? Porque um dos segredos para o Tricolor garantir vitórias em clássicos, passa pelo controle do futebol do capitão colorado e, às vezes, parece que este fato é ignorado pelos dirigentes e comissão técnica.

Fica a lição destes últimos jogos do Gauchão.


4 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Heraldo
    Aí está a beleza do futebol,os pontos de vista diferentes: Eu acho que ele mais uma vez foi decisivo para a equipe dele.

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  3. E o juiz? Mais uma qualidade do D'Alessandro, ele apita, se o árbitro for fraco.
    O juiz não foi decisivo, porque houve um lance discutível, talvez pênalti do Paulão, mas pênalti não é garantia de gol.

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