Vitória Apertada
Jogo de semifinal normalmente é de equilíbrio, então um triunfo mesmo que seja 1 a 0, ele deve ser considerado bom, basta lembrar que Flamengo e Botafogo ficaram igualados num Zero a Zero.
O primeiro tempo foi de grande domínio gremista, mesmo que a posse de bola tenha ficado 51 a 49 por cento. A vantagem esteve na efetividade; 10 chutes contra apenas uma bola em direção ao arco de Marcelo Grohe.
Quando a etapa inicial parecia chegar com o resultado de 0 a 0, depois de Fábio pegar duas bolas "indefensáveis", o arqueiro fez um movimento errado num arremate de Luan e deixou de graça para Lucas Barrios empurrar para as redes. 1 a 0.
A segunda etapa foi diferente; o Grêmio recuou demais, estrategicamente ou não e isso foi péssimo, porque só um time marcaria gols, o Cruzeiro; Fábio não fez uma única defesa difícil, talvez apenas um chute em sua direção.
Eu passei por dois sentimentos opostos durante a etapa final: Torci para que o tempo demorasse a passar, depois, ao ver Geromel saindo, mudei completamente e passei a achar a manutenção daquele placar escasso, um grande resultado.
Com a lesão de Geromel, o favoritismo passou para o clube de Minas Gerais. Muito ruim.
Individualmente, considerei Geromel, Michel, Luan e Arthur, os grandes destaques. Luan, excelente, Geromel conseguiu não errar nada.
Com exceção de Pedro Rocha, os demais foram muito bem, além dos citados, Kannemann, um guerreiro, Barrios, mortal e Marcelo Grohe com uma defesa providencial no último lance da partida.
Aqui, uma última observação, Grohe fez o mesmo movimento que Paulo Victor realizou diante do Botafogo, porém, o avante foi habilidoso e deu um toque inteligente, marcando o único tento da partida. Um analista de um grande jornal gaúcho considerou falha do goleiro. E agora? Foram duas saídas iguais. Estou curioso para saber a sua opinião hoje.
Renato demorou demais para mexer na frente, mesmo que Éverton e Fernandinho não tenham apresentado nada de relevante. Barrios pareceu machucado e o segundo tempo de Pedro Rocha, pelo menos, ofensivamente, sumiu.
Infelizmente, sem Geromel, o Cruzeiro passa a ser o favorito. Dificilmente deixará de marcar gols em Belo Horizonte.
"Se" entra a cabeça do Barrios e o Geromel não "se" machuca a coruja estaria pelada. Futebol é interessante por essas coisas
ResponderExcluirCarlos
ExcluirVerdade que perdemos o único insubstituível do elenco. Péssima notícia.
...movimento errado...rsrsrs,tu és doente.kkk
ResponderExcluirHeraldo
ResponderExcluirNão entendi; você não acha que o Fábio falhou? Escrevi "deixou de graça para Barrios".
Conforme o previsto: Jogo difícil. O Cruzeiro tentando não levar gols para obter vantagem em casa. Grêmio buscando o jogo. Neste placar tudo é possível, mas confio mais no tricolor. Se fizer um só lá, vai tornar a vida dos cruzeirenses mais complicada do que já é.
ResponderExcluirConforme o previsto: Caçaram Luan em campo se revezando pra bater. Velha tática que na várzea já se aplica desde os tempos idos. Ainda bem que não foram violentas, mas ao menos uns dois amarelos a mais deveriam ter sido pagos, pela já conhecida tática ao bater, que todo o juiz conhece.
Conforme o previsto. Não foi a melhor jornada de Luan, mas ele continua decisivo. Hoje, ele é insubstituível no Brasil. O time todo tem dado uma demonstração de personalidade que não é normal no futebol tupiniquim.
Conforme o previsto: Grohe logo no início do segundo tempo faz uma defesa igualzinha ao do goleiro cruzeirense no primeiro tempo (de PR), mas sem firulas, sem a “famosa mão trocada”, e nem é lembrada. Defesassa de Rafael. De Grohe? Uma simples intervenção. Ah, claro, o goleiro mineiro foi “infeliz” ao espalmar nos pés de Barrios. Tudo conforme a cartilha. Mais um detalhe: pra mim a cabeçada do Barrios entrou, mas “não quiseram” mostrar o “tira-teima”.
O imprevisto: A lesão de Geromel. Um zagueiro desse nível sempre faz falta, mas com o jogo solidário que o time pratica, quem entrar terá apoio e cobertura para dar conta do recado.
Como disse, tudo pode acontecer no jogo de volta. Até o Cruzeiro vencer com dois gols de diferença, pode vencer nos pênaltis, Rafael pode ser “soberbo”, Grohe pode “frangar”, o tricolor pode fazer sua pior jornada ou pode confirmar que fora joga igual ou melhor do que em casa (até Bressan ou Bruno Rodrigo podem fazer o gol da classificação).
Afinal, o imponderável no futebol é que o torna tão apaixonante e sujeito as mais diversas interpretações.
Só um título confirmará o belo futebol desse time (pela eficácia) e entrará para a história.
Uma correção: em vez de Rafael, lei-se Fábio.
Excluirgrande Arih! em apoio ao seu precioso e maravilhoso comentario, só rirei,kkkkk
ExcluirTbm fiquei com a impressão que a bola entrou.
ExcluirArih
ResponderExcluirCom a defecção de Geromel, a defesa muda muito para pior.
Considero as duas defesas de Fábio muito as mais difíceis da partida, grau extremo de dificuldade.
Marcelo Grohe foi discreto e decisivo na última bola. Se fosse assim na maioria dos jogos, certamente, não haveria resistência por boa parte da torcida.
Esta é a virtude de Grohe: discreto. Lembram quando falava de Taffarel?
ExcluirA sombra Paulo Victor fez bem a Grohe. Partida perfeita.
ResponderExcluirE Fábio, que repetiu defesas que Grohe volta e meia faz, deu duas no cravo, e uma na ferradura...essa tava num top 10 que vi esses dias...que cousa.
Sobre comparação do lance no final do jogo (a defesa de Grohe), e o gol sofrido por Paulo Victor, vejo o segundo lance como mais favorável ao atacante.
Mas bota distância, "volta e meia" (espaçamento) entre uma e outra defesa que Grohe faz parecido com as de ontem do Fábio. Este ano, realmente não lembro nem do milagre na cabeçada do Barrios, nem a mão trocada na do Pedro Rocha. Detalhe: Sem a mão trocada, ele não alcançaria.
ExcluirAssim como o Fabio também não faz esse tipo de defesa regularmente. A questão é que Grohe tem capacidade.
ExcluirCorroboro com o Glaucio sobre a capacidade. A diferença entre as defesas iguais dos dois goleiros ontem foi o tempo de bola perfeito de Grohe. Por isso, ele não necessita se utilizar de outros recursos para tornar simples uma defesa que poderia ser complicada. Já Fábio, pela falta de tempo correto, teve que se utilizar da "mão trocada", se não a bola entraria. Detalhes que só quem já esteve entre as traves percebe.
ExcluirCompletando, não acho que a lesão de Geromel mude de lado o favoritismo. Apesar de pequena, temos uma vantagem, e lá, o Cruzeiro vai precisar fazer gols, vai sair mais, dar mais espaço, e nosso ataque é mortal.
ResponderExcluirApenas para constar: A bola tem que passar toda para ser considerado gol.Fiquei com dúvida, mas também na primeira vez que vi a falta no Luan, achei que era pênalti e, realmente, ela foi fora da grande área.
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