Grêmio afunda mais um pouco
Começo com parte da crônica de 25/09:"Do jeito que se desenha o futuro gremista nos próximos meses, 2018 receberá como herança, apenas a garantia antecipada de manutenção do clube na Série A. Mantida a performance recente de campanha de rebaixado no returno, nem o mais otimista dos gremistas acreditará que diante do Barcelona do Equador "é só virar a chave" e por encanto, o time recuperará o futebol do final de 2016.
Infelizmente, nós, os torcedores, é que vamos pagar o pato."
O Grêmio trilha o caminho do Inter em 2010, já está em quarto lugar, o salvo conduto por estar nas semifinais da LA, anestesia o clube em quase toda a sua composição; Direção, Comissão Técnica, parte da torcida, etc... Perdeu seis partidas nas dez últimas, campanha de rebaixado.
Hoje, depois de mais de 10 dias para descansar, recuperar jogadores e entrosar o time, o Tricolor voltou pior, apenas três jogadores não foram mal: Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira e Kannemann, o resto foi terrível.
O que mais assusta é que ele não foi mal escalado; se ele tinha quatro reservas, não houve nenhuma improvisação: Marcelo Oliveira, Jaílson, Jean Pyerre e Arroyo estavam em posições que costumam jogar ou, pelo menos, passíveis de adaptação; portanto, não começam por aí as explicações de nova derrota e principalmente, o péssimo futebol apresentado.
Outro ponto assustador é o fato de mesmo não levando sufoco em suas partidas, aliás, os dois últimos foram diante do Rosario Central, o Grêmio ao ser atacado duas ou três vezes por jogo, acaba sofrendo gols (Grohe não teve culpa neste gol de hoje);é um mistério.
Nem dá para tratar sobre o que ocorreu dentro de campo, o que se vê em sequência é o desmoronamento, o desmanche do time. Se os motivos são políticos, técnicos, táticos, médicos, tanto faz, a realidade é que o Grêmio está se distanciando não apenas dos primeiros lugares do Brasileirão, mas de seu passado recente de bom futebol. Perdeu o rumo e o semblante de Renato denuncia que ele está abatido e preocupado; talvez incapaz de uma retomada.
A usual confiança do treinador está sumindo, o seu discurso não empolga o elenco e a Direção passa a impressão de não reconhecer o momento delicado do clube.
O processo de condução da gestão do futebol confiado apenas ao treinador, já traz consequências. A omissão geralmente cobra um preço muito elevado para azar da torcida.
Definitivamente a história da “roda gigante” é uma realidade.
ResponderExcluirGrêmio em baixa, Inter em alta, o São Paulo mesmo perdendo não cai, PSG sobe, Real Madrid cai, o Bayern já não é mais o mesmo, no Milan nem se fala, mas o impressionante foi a Argentina na Copa.
Será que Pedro Rocha faz tanta falta assim?
Será que "as finanças" é a responsável?
Será que há mais por de trás dos 8 a 0 do River Plate?
É, tá feio.
Arih
ExcluirDesconfio (só o que um torcedor do interior pode fazer) que tem mais coisa, Finanças? O clube "engordou" o cofre? Discordo que o Inter esteja em alta; não na Série B.
Pedro Rocha faz falta, mas já ganhamos bem, quando ele perdia gols incríveis e estava num processo de amadurecimento.
O Wilsterman não aguentou o tranco,assim como o Equador diante de Messi.
Bruxo, o Inter saiu da zona de rebaixamento para a série C, subiu, e hoje é líder, virtual campeão (título que eles jamais gostariam de conquistar; aliás, falava, antes de 2017, que o Grêmio buscou na série B o único título que lhe faltava-rsrsrs; claro que os colorados zombavam; o que é a vida, não é mesmo?).
ExcluirNo jogo River e o Jorge, teve muitas coisas inexplicáveis. Retrataram a realidade do futebol. E ainda há torcedor que acredita neste teatro (lembra de Argentina e Peru, na Copa?).
O único jogo “pau a pau”, “dentro de campo”, ao menos “nas aparências”, foi a vitória da famosa raça argentina sobre o Equador (claro que, com uma mãozinha tupiniquim; quanto será que receberam de premiação?).
Quanto ao tricolor, no genérico “finanças” englobamos “contratos”, “particularidades”. O Grêmio pode ter suprido suas necessidades emergenciais de 2017 com a saída de Pedro Rocha, mas há contratos financeiros, premiações e detalhes, para além disso. Há aqueles que tem número limitado de participações em partidas; há os que não receberam prêmios da Copa 2016; há os valorizados; há os “mal orientados”; há os “figurinhas carimbadas”; há os que estão sendo influenciados com as “novas contratações desagregadoras”; enfim, há uma gama grande de particularidades que levam a este número exorbitante e inexplicável de contusões. Como explicar a "pixotada" na cirurgia de Douglas, feita por um dos melhores médicos esportivos do país? Qual clube, no Brasil, se iguala em “baixas” no time principal?
Renato ainda é um bom técnico (mas não concordo que seja um “grandioso” administrador de plantel), e já é possível pensarmos que Espinosa faz falta. A não ser, é claro, que Renato faça o que fez no Fluminense, evitando o rebaixamento e colocando seu nome, prestígio e patrimônio particular em prol dos "boleiros" e do clube.
A direção, que acredito ser uma das melhores das últimas décadas, na verdade está “perdida que nem cego em tiroteio”. Claro que com suas dificuldades, mas perdida. Há soluções que podem ser tentadas. O Flamengo, de um dos maiores devedores do futebol brasileiro nas últimas décadas, conseguiu reduzir suas dívidas em, inacreditáveis, 400 milhões. Como???
Resumão. Confusão. Conclusão.
Até onde chegaremos?
Uma grande pergunta que nem uma “bola de cristal”, nem a “Mãe Diná” irá revelar.
Dependemos exclusivamente da atitude dos jogadores dentro de campo.
Só e somente só.
Difícil a conclusão do que está se passando com o Imortal; vou postar algo, mas é a opinião de um torcedor que está longe dos acontecimentos, mas que já viu esse filme muitas vezes.
ExcluirMichel, Ramiro, Luan e Pedro Rocha.
ResponderExcluirDo meio pra frente são quatro ausências em relação ao melhor time do ano.
De qualquer forma, Renato erra. Fernandinho não rende como titular, Everton deveria ser o substituto de Pedro Rocha, e Patrick merece continuar titular.
Glaucio
ResponderExcluirConcordo; são várias alterações num mesmo setor. As reposições ficam aquém do esperado, caso de Fernandinho, Éverton não ganha sequência e Patrick merece estar no time.
Mas, como respondi para o Arih; desconfio que não seja só isso, mas não é falta de grana, pelo menos no cofre.
Só li verdades. Pedro Rocha e Luan grandes responsáveis por muitos gols e assistências fazem falta.
ResponderExcluirVictor
ResponderExcluirE o mais interessante é que são originários da base; fica a pergunta: Por que Jael?