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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Opinião



Constatações

A partida de ontem pela sua preparação, suas justificativas para decisões polêmicas assumidas anteriormente, pela repetição de erros e o surgimento de outros, serve de base para algumas constatações:

a) O resultado respingou até na recente vitória vascaína sobre o Tricolor, quando o clube carioca atuou com 10 e comemorou entusiasticamente sua conquista como se fosse uma jornada épica. Não foi

b) O Flamengo deu uma aula de irresignação e organização tática, quando aos 48 m e 40 s empatou. Buscou majoritariamente as jogadas pelas pontas e não concluiu pelo óbvio: - Se não fez gol até aquele momento, não seria faltando 20 segundos que faria. Fez o papel da formiga surda que subiu ao topo do poste

c) O mestre Ênio Andrade segue dando lições; explico: Quando em 1981, seu time levou uma surra do São Paulo no Morumbi, três gols de Serginho (quando ainda não era Chulapa), radicalizou; trocou meio time, colocando os juniores Paulo Roberto, Newmar, Casemiro e Odair numa tacada só, rejuvenescendo bastante os 11 que contava ainda com De León (23), China (21 para 22) e Baltazar (21 para 22). Essa atitude fez com que o time batesse três vezes o mesmo São Paulo, chegando ao primeiro título nacional

d) No caso, Leonardo Moura, Marcelo Oliveira, Cícero e Maicon, todos ao mesmo tempo, pelas posições que atuam e condição física; é suicídio

e) Leonardo Moura flana na primeira etapa, joga muito, mas é substituição certa, então, Renato não pode reclamar quando fica privado de alterar o time durante o jogo, por ter queimado as trocas

f) Lincoln, 17 anos, se atuasse no Grêmio, sequer seria relacionado para o jogo. "Muito jovem", precisa ser calejado no time de transição assim como Lucas Paquetá. Talvez daqui há 3, 4 anos, quem sabe

g) A mudança (fico tentado a escrever retrocesso) tática que se fez em face à ausência de Arthur, é inconcebível, o Grêmio retornou aos velhos tempos de um treinador no momento desempregado, um "top de linha". Achei que o clube estava curado deste mal

h) A atuação azul na etapa final, lembra um luta de boxe, onde um dos contendores opta apenas por se defender, se encolhe ao corner, fica acuado nas cordas e no último round, protege os rins e a cabeça sem esboçar nenhum movimento de ataque, esperando o soar derradeiro do gongo; resultado: Entrou um cruzado na ponta do queixo, foi à lona, o juiz abriu contagem apenas pelo protocolo. Nocaute incontestável

i) As reincidentes reclamações públicas do treinador sobre a atuação do time demonstra que a relação (ou ação) já não é a mesma

j) O Grêmio precisa se reinventar, fazer análise, verificar porque André e Marinho parecem pior do que Jael e Fernandinho; isso desafia a lógica. Algo está errado

k) Renato tem o dever de arquivar definitivamente certos jogadores. Jogador ruim no grupo "periga" jogar

l)  O Tricolor segue vivíssimo nas três competições, ainda dá para por a mão num dos canecos pelo menos, mas não será assim, achando que com essa turma titular chegará a algum lugar, nem escalando toda a baba de uma só vez

É isso.

24 comentários:

  1. Estamos em agosto. Há tempos atrás lembrei da data que Bolaños se machucou e Luan tomou o lugar com a entrada de Barrios na frente (27/4/2017, 4x1 no Guarany-PAR, LA.) Foi o melhor Grêmio desde 2002, a Primavera de Praga, o Summer '68 gremista. Pois o inverno bate à porta - durará 15 anos de novo? Quantos anos teremos? Estaremos vivos até lá? Aquele Grêmio foi detonado desde agosto. Há um ano o desmonte começou com as facadas da saída de Pedro Rocha, a lesão e marginalização de Michel, a saída de Barrios (considerando a sua grande fase, fase que deveria ser a referência nas compras deste ano), de Arthur (lesão e maucaratismo dos negociadores, o poupando para a pré temporada do Barcelona), a saída de Edilson em troca de jogadores encostados (e o ignorada no envelhecimento de Moura.) De resposta, baciada de nabas em feirões baratos. Negou-se o caro, e se gastou nos sacolões de inúteis. A quantidade e a torcida pela surpresa como política de futebol - política entreque ao Burro com Sorte, como se este mentecapto tivesse muito interesse no clube, que explora. Não está nem aí, 2019 não será bronca dele, vai tirar férias em paraísos a aproveitar a megasena mensal que ganha, que pediu sabendo que os fanáticos que o bajulam pressionariam a diretoria frouxa a aceitar. E qual a dificuldade? Dinheiro do Grêmio é dinheiro de ninguém.

    Dos 6 do 2-3-1 do meio para a frente, apenas Luan e Ramiro ficaram, mas sucumbiram, demostraram que só jogam em time acertado. O gol de Luan ilustra isso: o Grêmio fez uma jogada padrão meio de 2017. Sem tais facilitações coletivas, o "articulador", "melhor da América", o "craque do jogo facilitado" como chamava ano passado e pereba mesmo como chamo este ano, virou empurrador de bola para a rede, pescador nos mais exatos termos das peladas, pescador de entrega de zagueiros. Sempre que o time está tomando sufoco, se vê desde os grenais no ruralito: pipoca e fica torcendo sentado num banquinho de praia no meio. Já vi Riquelme e Verón, velhos, fora do auge, buscarem o jogo atrás e aliviarem a barra em sufocos, cavando faltas, distribuindo bolas e correndo até o companhiro para receber de volta. E o "crack" sempre omisso e bundão.

    Ramiro, coitado, está de barriga cheia, em 2016, antes de Giuliano sair, e cirurgias graves no currículo, nem acreditava que teria chances no time, malas prontas para algum time da Segundona ou aposentadoria em Caxias... e não apenas teve pela frente um ano e meio excelente, vibrante, gols, e com títulos como mostrou futebol para, talvez, ganhar uma boa grana na China.


    O Banco foi bombardeado também. Em agosto passado tinha caras com capacidade de titularidade como Bolaños e Everton; Maicon e Fernandinho estavam ali, seus devidos lugares. Quer dizer, o time titular se reforçou com quem justamente não tinha espaço no time titular (exceto Everton, que deveria ser titular desde que Barrios começou a jogar "com uma mochila cheia de pedras" nas costas.) e o banco se reforçou com rebarbas, refugos e jovens que o próprio Grêmio impediu de ganharem "casca".

    O banco foi esvaziado de alternativas de qualidade: alguns foram embora, outros para o time, com apenas Everton acrescentando (o único reforço titular desde agosto, mas que não acaba com o saldo negativo de qualidade sozinho), e contra a vontade do Burro com Sorte: como ocorrera com Arthur ano passado e no início deste ano, naquela enrolação "está pronto/não está" (bititular por lesão da bruxaiada.) Arthur e Everton, se entrassem apenas bem, ainda daria desculpas ao treineiro reconduzi-los ao banco depois. Mas, como Arthur, Everton entrou como solução temporária e, como Arthur, fez mais que jogar bem, "esculachou" - para ranger de dentes do Burro com Sorte, que teve de colocar na geladeira suas "convicções" espúrias de caridade com amigos desempregados.

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  2. Rodrigo
    Ainda dá tempo para uma revisão; de qualquer forma, essas várias justificativas para a performance em 2018, ainda não encontraram materialização que se possa dizer "fracassos". O Grêmio segue vivo em todas as competições e nas que terminaram, ele meteu a mão na faixa;então, respeitando a tua opinião, acho que dá para fazer correções de rumo, porque mesmo os festejados Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro, nada conseguiram em 2018, além de trocarem de técnicos. Não serve de consolo, mas mostra que alguns acertos o Grêmio tem.

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  3. Não tenho estômago para ouvir o Burro com Sorte com o seu "eu ganho nós, empatamos, eles perdem - porque não fizeram o que pedi..." mas li o chororô dele com Jael e Everton (as lesões deles.)

    Jael: Essa naba medíocre apadrinhada do Burro com Sorte, parça do BS, nunca segura jogo, ele só aparece com o time atacando - evidentemente fazendo de tudo, menos gol, logo precisa de alguém para passar a bola. Sozinho? Sem chances. E lesão desde quando esssa naba pode acabar com o Grêmio?

    Everton: Everton em campo em retrancas gera apenas balões em sua direção. Ele é independente, mas não é o Maradona. Com esse meio campo sofrível, inexistente, sem saída de bola, sem criatividade, sem articulação, marcação frouxa, lerdo e velho (e com ordens do treineiro cagalhão para segurar o resultado, como ano passado contra o Cruzeiro), pois com esse meio, Everton sempre jogou sozinho e sempre jogará sozinho - e driblará para nada.

    Já se colocou aqui, ao menos por mim, acho que por outros, não leio tudo, antes da Copa do Mundo: se perder Arthur ou Everton, acaba o ano. E o deprimente é que muitos, exceto os crentes chapas brancas, sabiam que essa condição de fracasso ficaria satisfeita; sabiam que Arthur sairia no meio do ano e que Everton inevitavelmente se lesionaria, tal a intensidade física dele. Eu via o Everton e pensava, como não se arrebenta correndo tanto? Houve ainda jogos que o Grêmio se enrolou e que Everton se viu obrigado a correr os 90 minutos, fora os descontos (empates em casa e fora contra times do Z4). Estava, o time, depois de todos os vazamentos de qualidade desde agosto passado, na linha limítrofe: não podia perder mais ninguém significativo. Estou tranquilo, o Grêmio já está fora desde a saída de Arthur. Se Arthur ficasse, estaria fora agora com a lesão de Everton. O time estava dançando na beira do precipício - e caiu.

    Se restar seriedade no Grêmio, 2019 começa no fim deste mês, logo depois de cair para o Estudiantes, dia 28 dentro da Arena. Se restar seriedade no Grêmio, o Burro com sorte pede o boné, como todos os seus subordinados da direção.

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    1. Rodrigo
      Discordo quanto ao time acabar com a saída de Arthur; foi uma opção infeliz mudar tudo para aproveitar a característica de Cícero ou algo parecido.
      Arthur é diferenciado, mas, só sua ausência não justifica toda essa inoperância, aliás, inoperância que não apareceu em jogos que o Grêmio venceu adversários diretos.

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    2. Em 2016 Roger se perdeu após a saída de Giuliano. Renato veio, reagrupou o elenco e faturou a Copa do Brasil.

      Agora, após a saída de Artur, Renato não escala a melhor formação por algum motivo...de repente a receita deva ser repetida. Não é o que eu gostaria, mas se for o melhor do clube.

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    3. Glaucio
      Coincidência, embora não tenha sido o motivo da maionese desandar em 2008: Roth recebeu o "reforço" de Souza, o primeiro (não confundir com o outro que era muito bom), teve que colocá-lo no time.

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  4. Curioso é que o Grêmio não sabe jogar copas embora mas CORRE e ARREGA do Brasileirão para elas.

    Só passa quando tem mais time, só passa quando a classificação já vem por pontos, sem precisar de critérios de desempate quaisquer. Time que sabe jogar copas é aquele que sabe dobrar até times superiores, como foi o Cruzeiro do Mano, ano passado, que bateu três times melhores que o dele: Palmeiras, Grêmio e Flamengo. Assim era o antigo Grêmio do Felipão.

    Sobre a questão do saldo qualificado que o BURRO COM SORTE lamenta não mais existir (conveniente: justificaria sua vergonhosa retranca pela "goleada" que o 1x0 era antes), bem, ele sabe há muito tempo que não tem mais isso na Copa do Brasil, descobriu depois do jogo? O Flamengo não tem tanta força assim, sabe jogar fora, mas não se impôs nunca dessa forma. Evidentemente o Grêmio apertou o botão fim de jogo covardemente - logo o time que reclamava de retranca.

    E presença de saldo qualificado mudaria algo em campo? Talvez: com medo de tomar gols se cagaria ainda mais na retranca. No ano passado só não sofreu o mesmo sufoco do Cruzeiro porque aquele time era muito melhor que o atual (era melhor que o que ganhou a LA meses depois também), mas o saldo qualificado castrou aquele time na Arena contra o Cruzeiro.

    O Grêmio sempre colocava o saldo qualificado à frente do saldo simples, esquecendo que saldo qualificado só entrava em jogo na igualdade de saldo simples, era portanto um critério menos importante. Seja como for, não sabia usar o regulamento, se passasse por alguém era sem regulamento, tipicamente vencendo os dois jogos. No "xadrez" (como contra o Cruzeiro), tomava fumo.

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    1. O Cruzeiro se classificou ano passado contra o Grêmio por um erro individual num cruzamento no gol de Hudson. Nada tem a ver com a "sapiência" do Mano ou com Renato.

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    2. 180 min definidos por um erro individual? E que tal o erro do rebote para frente do goleiro Fabio no primeiro jogo? O que importa é o quadro geral. O Grêmio foi parado, E SE CONFORMOU em ser parado com o 1x0 perigoso a favor. E depois, no empate agregado, não conseguiu entrar no jogo porque entrou para amorcegar o jogo, e time que entra assim tem dificuldades de retomar um ritmo forte. O BURRO COM SORTE foi guardado no bolso pelo Mano, que tinha menos qualidade. E fica evidente que o Grêmio podia mais quando se compara a postura dos times no 3x3 entre os dois dias antes dos confrontos da Copa do Brasil. O Grêmio teve umas 6 chances claras, o Cruzeiro caiu no gramado, cansado, e se abraçou com aquele empate. Palmeiras (no Mineirão) e Flamengo sofreram o mesmo, foram amarrados em jogos truncados: terreno bom para o Cruzeiro, não para Palmeiras, Grêmio e Flamengo.

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    3. Rodrigo
      o Mano é técnico mais "antigo" no cargo entre os 20 da Série A, compare os dois trabalhos (Renato e ele) e verá que a balança pende favoravelmente para o treinador tricampeão da América.

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    4. Mas quando enfrentou o Mano no mata mata, o BS foi dobrado bem dobradinho e guardado no bolso (como acontecera contra o Beto Campos do Noia); só ganha com mais melhores jogadores do seu lado, como na varzeana LA passada, contra os monstros sagrados godoycruz, botafogo, guayaquil e lanús.

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    5. Rodrigo
      A vaga não foi decidida por tiros livres?

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  5. "O Grêmio precisa se reinventar, fazer análise, verificar porque André e Marinho parecem pior do que Jael e Fernandinho; isso desafia a lógica. Algo está errado"
    Resume muito do que penso. Não fui entusiasta da contratação de ambos mas, verdade seja dita, levando em consideração o histórico estão bem abaixo do esperado.
    Agora Renato deu pra reclamar do grupo e, no jogo seguinte, repetir a formação.
    Sei não...

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    1. Paulo
      O caso do André é um mistério, ele havia recuperado seu futebol no Sport. Marinho, além de vir de um futebol menor (teoricamente mais despreparado) precisa ser melhor aproveitado pelo treinador. Está virando um marcador da "linha lateral", se isso é dele ou orientação, eu não sei.

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    2. Os quatro são do mesmo nivel, todos medíocres e inaceitáveis num time que pretende ser de primeira linha sulamericana. André não jogou nada em quase todo o tempo pós Santos. Marinho só jogou no Vitória. Sport e Vitória que são protagonistas de Z4, que enfrentam defesas que os subestimam e por isso uma naba se cria. No Grêmio, atacantes enfrentam defesas preocupadas, atentas, precisam pensar mais rápido, dominar mais rápido, marcação mais em cima etc, é inevitável que apareçam as limitações. E nabas como Andre e Marinho são guardados no bolso. A diretoria medíocre pensa nisso? Não, apenas torce pelo sucesso a baixo custo, acaba empilhando nabas cujo custo total supera o de jogadores de mais nivel, de curriculo recente melhor. E isso vale para refugos já contratados e outros que possam ser contratados. O BS está entrando em desespero com a água do vaso subindo e batendo na bunda, vaso que ele mesmo entupiu. Ainda conta com quem o defenda messianicamente, e quer convocar essa gente em nome do Grêmio? Não, nem gremista é, seu clube estava do outro lado ontem. Mas quer convocar os seus crentes em nome do próprio ego.

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  6. Outro ponto a ser analisado é o fato de o Grêmio ter virado referência. Queira ou não, é o time a ser batido no cenário Sul-americano. Todos estudam a forma do Grêmio jogar e acabam neutralizando os pontos fortes do time. Além do mais, a motivação de quem enfrenta o tricolor é muito maior nesse momento. Via de regra, esses times jogam menos contra outros adversários. O Palmeiras talvez seja o maior exemplo disso.

    Também creio que no ano passado o Grêmio deu sorte ao não cruzar com times brasileiros na Libertadores. Não acho que o Grêmio era necessariamente a melhor equipe da América. Mas em futebol sorte também é importante. Portanto longe de termos um time imbatível.

    O problema do Grêmio atual é a má fase do Luan e a falta de um bom centroavante. Vendo o André jogar, a conclusão que chego é de que é fraco mesmo. Ele até se esforça, mas falta bola. Corre errado, dribla errado, erra passes fáceis. E não se coloca em posição de dar sequência nas jogadas. Talvez seja jogador de time médio. Parece que só no Sport consegue jogar.

    O Cicero é no máximo um bom reserva. Inclusive nem de volante devia jogar. Com a mobilidade atual dele, deveria ser terceiro homem de meio campo, talvez reserva do Ramiro. A presença do Cícero tem travado o time. Somados a lentidão do Luan e do Maicon, vemos um time que depende ao extremo dos laterais pra furar bloqueios. Dos nossos, só um lateral se destaca, e só tem gás pra 60 minutos, no máximo. Quando sai o Moura, o Grêmio praticamente não tem articulação ofensiva.

    Enfim, são algumas questões pontuais que podem comprometer o planejamento de 2018. Honestamente, não são questões de solução fácil. São mudanças táticas que precisariam de tempo. Acho que o Renato perdeu meses com essa ideia equivocada de time.

    Do Estudiantes, o Grêmio passa. Mas precisa melhorar muito pra ganhar de adversários mais fortes mais além. A Copa do Brasil ficou difícil, pois ainda não vi o Grêmio fazer uma partida de exceção fora de casa em 2018. Ao menos não na intensidade que precisa pra ganhar do Flamengo lá.

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    1. Uma coisa é querer, outra é poder. O Grêmio, se tivesse time, deixaria esses adversários apenas querendo. Você citou o Palmeiras. O Palmeiras enfrentou o Cruzeiro com este entalado na garganta (foi eliminado pelo Cruzeiro ano passado e como o Grêmio sofre de freguesia contra os mineiros.) Pois o Cruzeiro venceu o Palmeiras e o Palmeiras não teve uma única chance de gol sequer, isso foi uma semana antes do Palmeiras meter totó no Grêmio na Arena.

      O planejamento é medíocre, lembra o inter endinheirado perdendo jovens e acumulando refugos caríssimos no início da década. Até o discurso de vender um certo número de jogadores por ano foi para o saco, não tinham ninguém mais para render algo significativo. E isso lembra o discurso do Odorico de que o Grêmio precisava arrecadar 60 milhões com jogadores por ano.

      Quem o Grêmio tem para vender que possa render 10 milhões de euros? Luan se desvaloriza, sua multa caiu para 17 milhões, quem sabe Everton, se ficar mais algum tempo chega nesse nivel de preço. O Grêmio queima mais lenha que busca no mato. Do jeito que vai indo, nessa política de queimar toda a lenha para só então buscar mais, sempre vai viver de safras entre longas e perdedoras entresafras. Ganha sem construir as vitórias do futuro.

      Repito o que já coloquei muitas vezes: em 2019 o Grêmio volta ao ponto de 2015, entre Felipão e Roger, com um bando de moleques subestimados e problemas de multas para se livrar da velharada, tendo de recomeçar todo o trabalho. E o BS vai estar no Caribe, "tô nem aí..." Passa algum tempo, o clube se ajeita, pinta uma crise e o novo Roth se ajeita ao lado do telefone a aguardar o pedido de socorro e aparecer de herói de novo, com uma listinha de amigos "reforços" da turma da praia.

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    2. Rodrigo
      Todos sabemos independente do que virá que Renato não ficará, o Flamengo está de olho nele, por isso, colocou um interino; só que este interino é excelente treinador, suas declarações no pós-jogo mostram que não é acidental o seu trabalho. Confirma o que se viu dentro do gramado e na tabela.

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  7. Vinnie
    Concordo plenamente.
    A primeira parte do teu comentário é inquestionável, se sempre serviu de motivação para Grêmio e Inter baterem os do topo da tabela, o contrário é verdadeiro também.
    As mudanças táticas são arriscadas, mas as nominais, não. Por que não experimentar Jean Pyerre, Mateus Henrique ou até Lincoln no meio?
    Insistir com Jael? André está precisando ser sacado, talvez a projeção de Luan mais à frente seja a solução.
    O problema diante do Estudiantes é que (neste caso) jogar a primeira com uma formação lenta no meio e nas laterais,pode trazer dificuldades. Sair com um resultado negativo pode inviabilizar a partida da volta.
    Contra times como o Estudiantes, melhor seria jogar a primeira em casa.

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    1. O que me incomoda, Bruxo, é contratar 03 para uma mesma posição (Jael, André e Brocador) e não resolver o problema.
      Vi que o Grêmio contratou um zagueiro para o time B - Chicão. Esse tipo de contratação não vejo problema, idem a Leo Gomes et caterva, se 10 derem errado, com um mediano vc recupera toda a grana.
      Mas no caso dos avantes, parece algo sem convicção, e acabamos tendo 03 da posição pensando em improvisar um quarto, é brincadeira?

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    2. O Jael é um caso a ser estudado. Não tem os fundamentos básicos do futebol, domínio, passe, chute, cabeceio. Mas ele tem inteligência na movimentação, e com isso sempre cria chances de gol. É inegável a contribuição do Jael para o time. Titular absoluto no contexto atual. André é um entrave a qualquer ambição de título.

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    3. Vinnie
      O jogo recém finalizado é a prova entre os dois, Jael larga na frente.Está mais adaptado ao clube, algo que poderá ocorrer com Marinho.

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  8. Paulo
    Aí sobram 3 possibilidades:
    a) Os centroavantes são ruins e houve erro de avaliação
    b) Estão em fase de adaptação (a menos provável)
    c) O esquema desfavorece atacantes com esse perfil
    d) Todas as respostas anteriores corretas

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