Roger Machado?
Aqui está um dos primeiros a sugerir Roger para
treinador do Grêmio, vide O Novo Professor. Isso foi em 30 de Junho de 2013, portanto, há 5
anos; por isso, eu fico à vontade para questionar o seu nome no rol de possíveis
candidatos ao cargo de comandante técnico do Imortal para o lugar de Renato.
Roger se mostrou um profissional distante do
ideal para Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras, seus momentos mais comemorados
passam longe do sonhado pelos dirigentes, quando de sua contratação. Ficou aquém
do esperado.
No Grêmio e no Palmeiras, há torcedores e
jornalistas que creditam o êxito dos sucessores (Renato e Luiz Felipe) a
pavimentação, a trilha, a base, deixada pelo ex-lateral esquerdo. Não concordo.
Há muito de Renato e de Felipão no sucesso de cada um deles. Mais do que se
imagina.
Desconfio que por um bom tempo, Roger verá seu
nome arquivado no Galo e no Verdão. Não deixou saudades.
Para ilustrar esta postagem, busquei os
derradeiros jogos dele no Grêmio em 2016 e o que era dúvida na minha cabeça,
virou certeza após ver as escalações utilizadas por ele. O elenco é
praticamente o mesmo, aquele que apresentou "ruídos" no vestiário e
dentro das quatro linhas, fato inexistente na "Era Renato". Observem:
Coritiba 4 a 0 em 07 de Setembro em
Curitiba: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro
Geromel, Wallace Reis, Marcelo Oliveira; Ramiro (Pedro Rocha), Walace, Jaílson,
Douglas; Luan e Henrique Almeida (Kannemann).
Grêmio 0 x 0 Palmeiras em 11 de Setembro na
Arena: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro
Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace (Ramiro, aos 26'/2ºT), Jaílson e
Douglas; Pedro Rocha (Guilherme, aos 34'/2ºT), Luan e Miller Bolaños (Batista,
aos 36'/2ºT).
Ponte Preta 3 x 0 em 14 de Setembro no Moisés
Lucarelli: Marcelo Grohe, Edílson,
Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Jaílson e Lincoln (Guilherme,
24'/2ºT); Pedro Rocha (Negueba, 14'/2ºT), Miller Bolaños (Batista, Intervalo) e
Luan.
Dá para perceber que os "líderes" do
vestiário (Grohe, Geromel, Marcelo Oliveira, Maicon e Douglas) seguem os
mesmos, assim como outros de destacada relevância no grupo, casos de Kannemann,
Ramiro e Luan.
Sinceramente, por mais que todos tenham mudado
positivamente, ainda acho que o risco de dar errado segue perigosamente numa
escala elevada, porque agora existe a sombra do belo trabalho de Renato.
Além disso, tenho na memória a
"surra" que Eduardo Coudet, treinador do Rosário Central deu em Roger
nos confrontos pela Libertadores daquele ano. Foram 3 a 0 e 1 a 0.
Aliás, Coudet, um excelente nome para treinar o
Grêmio.
Escolha ingrata. Não importa quem seja o escolhido, críticas vão sobrar.
ResponderExcluirImpossível uma unanimidade, nem mesmo Felipão agradaria a todos.
Carpegiani? (rs) Esse é só provocação...
Grande Paulo Juliano!
ResponderExcluirCarpegianni me faz sonhar com uma campanha como a ele fez com o Paraguai em 1998 na França.
Talvez seja apenas sonho mesmo.
Abraços.
corrigindo: ... como a que ele fez com ...
ResponderExcluirMinha preferência se Renato sair seria Thiago Nunes do Atletico/Pr, que poderia trazer com ele o centroavante Pablo.
ResponderExcluircarlos
ResponderExcluirHoje, ele alçou mais um degrau; Atlético na final da Sulamericana.
Se continuar essa diretoria, precisamos de um treinador "estilo Renato", que assuma mais funções do que apenas treinar e comandar o time.
ResponderExcluirPra não ficar em cima do muro, meu achismo, como sempre foi, é que o ideal é buscar alguém identificado com o tricolor.
ResponderExcluirUma nova chance a Adílson? Ou, será que Espinosa não pensa em voltar à Casamata? Ou de repente o próprio Roger, tendo alguém do "tamanho" de um Espinosa pra lhe orientar, auxiliar...
Alguém sabe do Arce?
Pode ser apenas coincidência, pensamente mágico, não é bairrismo, mas a história mostra que...
Na década de 90 o Grêmio de Felipão ganhou muitos títulos jogando bom futebol e tendo jogadores de qualidade (Arce, Paulo Nunes, Jardel...), porem criaram a falácia de que aquele time ganhava na raça, na vontade. Devido a essa lenda clube passou duas décadas tentando montar um time raçudo, copeiro e peleador, mas só ganhou títulos novamente com equipes que jogavam bom futebol e com bons jogadores, no caso em 2001 com Tite (Zinho, M. Paraíba, Tinga...)e agora com Renato implantando um estilo de jogo baseado na posse de bola.
ResponderExcluirConsiderando isso, penso que agora o Grêmio precisa é manter esse estilo de jogo que busca o domínio do adversário e a vitória independente do do local, e para isso precisa de um técnico competente e de personalidade não importando se tem ou não identificação com o clube.
Sugiro rever os jogos da campanha de 95 (eu fiz isso uns dois anos atrás). Não era um time que dominava o adversário, era um futebol muito diferente de 2001 e 2017.
ExcluirTinha qualidade, claro que sim, mas o estilo de jogo nem se compara. Era um time com "a faca nos dentes", espanava bola do jeito que dava, aproveitava muita bola parada, quando retomava saía "à toda" pro ataque.
Não privilegiava posse de bola nem tramas envolventes. Era um futebol mais simples, porém muito efetivo.
Glaucio, de qualquer modo, aquele time teve 10 dos 11 jogando em selecionados. Ficou a ideia errada que era um time de pegada apenas.
ExcluirNisso concordo. Dinho principalmente.
ExcluirCarlos
ResponderExcluirConcordo plenamente com teu comentário. Perfeitos, os dois parágrafos.
Dia do Fico: Renato permanece!
ResponderExcluirA grande notícia do final de ano, João.
ResponderExcluir2019 começa bem.
FURO DE REPORTAGEM MEU! Brincadeira :-)
ResponderExcluirO Adalberto Preis deu a letra de que o Renato ficaria, naquela linguagem cifrada que os 'da velha guarda' tem, em uma entrevista ao vivo para o Bunker Tricolor. O engraçado é que tenho a impressão de que nenhum dos dois entrevistadores (que são gente boa, por sinal) pescou a mensagem.
Grande notícia para 2019. Se Renato não ficasse, o prejuízo seria grande.
Caco
ResponderExcluirEra tão iminente a saída de Renato, que o coletivo das informações anestesiou o "raciocínio".