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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Opinião


A Mudança de Fotografia

Muitas notícias e desdobramentos vão em direção da seguinte afirmação: o Grêmio terá a mais profunda mudança de nomes em seu time, se comparados com os anos anteriores da Era Renato.

Pode ser. No entanto, isso não se constitui numa medida "radical" por uma grande crise na performance do clube nas diversas competições que disputou; me parece ser aquele momento que passa pelo envelhecimento da equipe ou pelas tentativas frustradas recentes. Vejam:

O Grêmio irá para a quinta temporada com o mesmo treinador e quase o mesmo grupo. É meia década, além disso, investir (corretamente) na base, geralmente, tem como consequência, o sucesso da meninada que vem seguido pelo interesse de clubes europeus ou mercados ascendentes. É o primeiro passo para a troca de fotografia (Grohe, Walace, Jaílson, Arthur e Pedro Rocha, talvez Matheus Henrique e Éverton).

Outro fator que força a mudança está relacionado com as más avaliações das alternativas do elenco e o fracasso de supostas soluções para o time: Paulo Victor e Michel; de um lado e Marinho, André, Vizeu e Tardelli, por outro.

Se em 2019, o Tricolor tivesse acertado na questão do goleiro, volante, centro avante e mais um avante; a mudança de fotografia recairia em duas ou três posições; diria, as laterais. Tentar, ele tentou. Errou feio em alguns casos.

Passa pelo acerto nas contratações e avaliações corretas o tamanho da mudança de fotografia, senão acertar agora, ano que vem, voltará o problema.


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