Pequenas Histórias (241) - Ano - 1971
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25 de Setembro, 1 a 0, Ceará; Referências inesquecíveis! Lembram a conquista do Gauchão, após oito anos de jejum (25 de Setembro de 1977), o placar do primeiro título do Brasileirão e da segunda Copa do Brasil (1 a 0), também o adversário do bi campeonato desse torneio (Ceará).
Pois na primeira edição do campeonato Brasileiro realizada em 1971, o Tricolor encarou o clube nordestino no Olímpico e fez um duelo duro, cujo triunfo veio numa vantagem mínima com o gol saindo na metade da etapa inicial; seu autor, o meio-campista Torino (penúltimo na foto, entre Gaspar e Beto Bacarmate, ainda nas escadas).
O Ceará de Gérson dos Santos utilizou: Hélio; Mauro Cruz, Mauro Calixto, Nagel e Carlindo; Arthur, Edmar (Magela) e Luciano Oliveira (Marco Aurélio); Gilberto, Erandy e Victor.
Otto Glória usou: Jair; Espinosa, Arí Hercílio, Beto Bacamarte e Everaldo; Torino e Gaspar; Flecha, Caio, Scotta e Loivo.
A temperatura de 15 graus deixou os visitantes congelados, mesmo assim, resistiram bravamente aos ataques gremistas e a primeira chance de gol da partida acabou sendo do Ceará, quando Jair evitou a abertura do placar aos 17 minutos.
Aos 20, Flecha cruzou, Mauro Calixto cortou mal, Caio fez a parede, escorando para o chute de Torino no ângulo superior direito do arqueiro Hélio Show. 1 a 0. Parecia que a vitória seria fácil. Parecia.
Aos 30 minutos, Erandy deu um toque a mais e se atrapalhou cara a cara com o goleiro Tricolor.
No segundo tempo, o Ceará reforçou mais ainda o setor defensivo, colocando Magela, mais marcador na vaga do lesionado Edmar para apostar tudo na tática dos contra ataques, especialmente pelo lado esquerdo, porque Everaldo apoiava muito. E as chances foram surgindo e desperdiçadas; Erandy, duas vezes e Victor, uma, perderam o empate.
A oportunidade derradeira ocorreu pela movimentação gremista; Flecha aproveitou vacilo do bom lateral Carlindo, que escorregou, mas chutou por cima da meta.
A partida terminou com uma temperatura de 8 graus, o que dificultou as ações dos nordestinos (informo que a fonte me cedida pelo Alvirubro é do Ceará). Vale lembrar que naquela época, a migração massiva dos profissionais de futebol, não ocorria e viajar de uma ponta do Brasil para outra era semelhante a atuar nos países andinos nos dias de hoje, por exemplo. Recordo o sufoco que era enfrentar o Nacional de Manaus ou o Clube do Remo de Belém em seus domínios nos anos 70.
Romualdo Arpi Filho foi o árbitro. O público baixo, deixou Cr$ 28.138,00 nas bilheterias.
O Ceará sempre me trouxe boas lembranças. No ano seguinte (13/09/72) meteu 3 a 1 no Internacional numa das raras derrotas do Coirmão no Brasileiro daquele ano. Dez dias depois, o meu time de botão virou o Ceará numa homenagem ao seu feito notável.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
Bruxo,
ResponderExcluiro Ceará de 1972 era realmente muito bom. Não só o Internacional perdeu lá. Santos, Fluminense e América-MG, dentre outros, também foram batidos.
São Paulo, Grêmio, Vasco da Gama, Cruzeiro, Botafogo e Atlético-MG empataram os jogos com o Ceará.
Creio que o time de 1972 era melhor que o de 1971.
Jorge Costa e Da Costa, além de Nado e Joãozinho, faziam o time jogar e tinha Paulo Tavares, um lateral que jogava nos dois lados da área. Bela lembrança a tua!
Aliás, esse Ceará substituiu o teu América-MG?
Não. Houve um torneio no colégio e eu ganhei com o América RJ. O prêmio era um time de botões e aí eu fiquei com os dois.
ResponderExcluirBons tempos!
ExcluirO time que eu nominei era Hélio;Arthur Mauro Calixto Nagel e Paulo Tavares,Joãozinho e Edmar,Jorge Costa,Erandi, Samuel e Da Costa.
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