Prossegue o Calvário
Esta derrota está dentro daquelas que são passíveis de ocorrer, quando se vê a tabela geral no início do campeonato; porém, olhando o conjunto de jogos, ela é mais um tijolinho que desabou na construção.
Quando a maré é contrária, até Geromel falha (ou leva azar), pois ao rebater forte, a bola bateu no adversário e se ofereceu para Rafael Veiga, que esperto, chegou antes de Kanneman. Gol com 15 segundos. Um 0 a 1 que desestruturou psicologicamente o time.
Por conta disso (ou não?) Vanderson não funcionou na nova posição, nada acrescentou e sua substituição foi justa. Foi mal, mas tem crédito.
Quem não tem crédito de jeito nenhum são os dois titulares das laterais: "pelamordedeus!!!", Rafinha é "ex", Diogo Barbosa não é. Não é, porque nunca jogou nada. Trata-se de uma manobra de empresário com dirigentes. Um acerto que ferrou o clube. Só pode.
Sobre ocaso de carreira, desconfio que ele chegou para Diego Souza. Bastou a exigência aumentar, que o artilheiro sucumbiu. Ferreira tem se mostrado um jogador incapaz de um enfrentamento mais qualificado e organizado. Já não enfileira mais os seus marcadores, também seus arremates não acham o arco contrário. Não se trata apenas de "cabeça na Europa".
Teve algo positivo? Sim, teve. Ruan entrou muito bem a ponto de se pensar num esquema com 3 zagueiros. Douglas Costa esteve muito participante, começa a ganhar ritmo de jogo. Foi o melhor do time.
O Grêmio não cairá, pois não tem um fator que empurra os clubes para baixo: o atraso de salários. Ele, felizmente, honra seus compromissos, no entanto, é constrangedor a gente tratar disso desde Junho para um certame que termina em Dezembro.
Se eu tivesse influência e oportunidade de falar com o novo técnico, diria de imediato: libera Rafinha, Diogo Barbosa e Alisson, caso contrário, Luiz Felipe ficará tentado a utilizá-los.
Este grupo precisa de um choque, uma intervenção que o treinador sabe como poucos.
Se Luiz Felipe não dá ao torcedor e a imprensa, a impressão de estar antenado com as transformações dentro dos gramados nestes últimos anos, a liderança e domínio de vestiário permanecem inabalados.
É por aí que me apego.
Não vi o jogo. Pelos relatos o Juan deu mais consistência atrás. Achava há tempos que o time funcionaria bem com três zagueiros.
ResponderExcluirSe o Felipão efetivar essa troca mais os dois laterais, melhora 70%. Com MH fora mais 20%.
Pode não ser exatamente isso, mas é por aí.
Vinnie
ResponderExcluirNão sei o que é que aconteceu no segundo tempo, se melhorou pelas mexidas no intervalo ou se o Palmeiras tirou o pé.
Com sinceridade.
ExcluirMe parece que adotar 3 zagueiros é mais desespero do que convicção, ninguém ali é "libero".
Mas, enfim, o desespero já bateu mesmo.
PJ
ExcluirComo o objetivo agora é evitar o rebaixamento, o time,aos poucos, vai ganhar tranquilidade.
Sorte, que do lado de lá, a coisa anda feia, também. A Imprensa terá que se dividir no pau.
Se tivesse elenco, o ideal seriam 4 zagueiros. Ruan na direita, Kaneman na esquerda, Geromel e mais um pelo centro. Mas aí sobra o Vanderson, Então fica ele pela direita mesmo.
ExcluirNo meio, Fernando Henrique, Bobsin, Darlan e Douglas Costa.
Ataque Leo Pereira e Ricardinho.
Aprecio você encontrar otimismo nesse jogo bruxo, é aquele negócio, quando está no fundo do poço só tem como melhorar. Eu acho que se escapar do rebaixamento já tem que ser muito comemorado porque vai ser difícil sair do buraco.
ResponderExcluirFeito isso, pro ano que vem o Grêmio vai precisar de um completo expurgo. Ninguém é intocável. Nem Geromel e Kannemann. O primeiro vai fazer 36 e não vive um fim de carreira como o do Mauro Galvão, já não é o mesmo faz tempo. O Kannemann também parece que desaprendeu a jogar e claramente está de saco cheio. Eu também ficaria se levasse esporro de um moleque como o MH. Maicon, Cortez, Lucas Silva, Rafinha, Diogo Barbosa, Éverton sem bolinha, Churuim, esses eu mesmo levo pro aeroporto. E claro, Romildo, que tenha a mesma responsabilidade financeira quando virar governador.
Marcio
ResponderExcluirÉ o nosso grande objetivo, o que sobrou. Meta de 45, 46 pontos. Concordo com relação aos zagueiros, o Grêmio tem que pensar no que vem em 2022.
Porém,quando o todo está mal, as individualidades sofrem. Pode ser um pouco isso. Tem muita gente jogando mal. A minha bronca é não darem as mesmas oportunidades que dão para jogadores como Diogo Barbosa, para outros, os mais jovens.
Bom dia, Bruxo.
ResponderExcluirO que eu imaginava, aconteceu. Thiago Gomes, fez mais do mesmo, ou seja, nada. E o ditado aquele "nada é tão ruim que não possa ser piorado" veio com força ontem. A escalação inicial, foi medonha. Não dá pra acreditar que um treinador, por mais sábio que seja ou não, queria montar um esquema tão faceiro como o que vimos ontem, durante os primeiros 45 minutos.
Os jogadores, definitivamente, estão com as chaves do vestiário. Quando voltaram, para a segunda etapa, com um terceiro zagueiro devem ter entrado em comum acordo, para que não tomassem mais gols, pelo menos.
Funcionou. Como disse o PJ, três zagueiros pareceu desespero. Ou ainda, vergonha na cara. Na prática, razoavelmente, funcionou.
O gol aos 15 segundos complicou muito. Um time confiante, superaria; um destroçado, sem chances.
ResponderExcluirUm primeiro tempo pavoroso. No segundo deram uma segurada. Nem tem como opinar muito sobre o Thiago Gomes. O Rafinha e o Diego Souza não voltarem pro banco depois da substituição, uma péssima atitude, diz muito sobre nossos problemas de vestiário. O time precisa tomar um chacoalhão daqueles.
ResponderExcluirA direção na sua enrolação acabou anunciando o Felipão depois das reviravoltas. Basicamente somos um clube perdido no que diz respeito ao futebol e nos resta torcer pra que o Luiz Felipe consiga arrumar a casa. Num outro contexto, sem crise e lanterna, eu seria contra o seu retorno, mas no atual o momento ele é o menor dos males. Penso que pode ser o nome certo pra ajeitar as coisas e nos deixar livres da zona da degola. A confirmação dele me trouxe mais segurança.
O problema do apontamento do nosso bem conhecido novo comandante é o tempo de contrato: Até o final de 2022. O ideal teria sido um contrato até o final desse ano e depois ver com muita calma o que fazer pra 2022.
O que espero que é que seja feita uma limpa no grupo principal. Se não consegue vender ou rescindir afasta e manda treinar em Eldorado. Acabou a brincadeira. Chega de jogador meia boca acomodado, seja jovem ou veterano. E os líderes que não quiserem cooperar ou cansaram de jogar no Grêmio que tenham a hombridade de pedir pra sair, ninguém é maior que o Grêmio. Senão o CT de Eldorado os espera também.
A direção que crie vergonha na cara e tente conduzir o processo sem atrapalhar ao menos, eu já nem sei mais quem realmente decide o quê no clube. Como tu dissestes Bruxo, estamos vivendo uma fase à la Cruzeiro e Botafogo falidos e ferrados, só que somos um clube saudável financeiramente. Pelo menos é que dizem os boletins financeiros. Nosso problema é de má gestão do futebol. Uma vergonha. Agora é entregar as chaves pro Felipão e cruzar os dedos. E dizer que falávamos em disputar o Brasileiro a sério e agora isso, que fase...
A nossa sorte, se podemos dizer isso, é que o Inter também vive seu filme de terror particular. Vai ser o clássico do desespero, previsão de placar é menos um a menos um dada a fase da dupla.
Verdade, Lipatin
ResponderExcluirO Inter está com mais dificuldades a longo prazo, o Grêmio com um pouco de serenidade, ajeita a casa para, pelo menos, não cair.
Também vejo por aí. Nosso momento é mais preocupante mas é isso, se ajeitar as coisas o Grêmio tende a saltar longe do Z4.
ExcluirO Inter além dessa crise prolongada tem um elenco inferior e problemas financeiros, talvez a situação complicada seja mais longa por lá e a briga por rebaixamento também.
Mas né, no momento nós temos que sair da lanterna, do Z4 e subir na tabela pra depois querer comentar a crise do rival. Risos.
Além do péssimo desempenho coletivo tem me chamado a atenção algumas atuações individuais. Diogo Souza mal toca na bola, Kannemann apático em campo e Diogo Barbosa se não ganhasse o que ganha eu teria pena.
ResponderExcluirAlém disso Douglas Costa está se esforçando, mas já perdeu várias bolas que resultaram em gol do adversário.
Carlos
ExcluirFalta organização tática e confiança. Correndo certo e achando que vai vencer, o time está mais próximo das vitórias. Estamos na contramão, por enquanto. Por enquanto.
Boa tarde Bruxo! Depois de muito tempo sem ler o blog, resolvi, nesse momento turbulento dar uma lida. Parabéns pela habitual lucidez e educação e, também, por ter mantido o espaço ativo até hoje. Já faz uns anos que deixei de acompanhar nosso tricolor tão de perto, principalmente as discussões pós jogo... Mas fico feliz em rever velhos conhecidos ainda por aqui.
ResponderExcluirAbraço a todos e que o nosso time consiga se reerguer. Também não sou fã da volta do Felipão, acho que é um remendo.. Mas resta torcer que o remendo dê minimamente certo, ao menos em 2021.
Legal te ver por aqui, Guilherme. Abraço.
ExcluirGuilherme
ResponderExcluirQue alegria ao ler o teu comentário. Para quem não sabe, Guilherme e o Paulo Juliano foram as pessoas que troquei ideias naquele momento de insatisfação com a condução do blog que participávamos, os três.
Das conversas, surgiu este blog.
Tem até postagem deles por aqui.
Um adendo, Bruxo. Sobre o DC, não achei ele o melhor do jogo. Inclusive, no lance do segundo gol ele perde a bola no meio de campo (a la MH). Está totalmente fora de ritmo, e na minha humilde opinião, não deve sob hipótese alguma jogar no meio de campo.
ResponderExcluirPois é, Rodrigo; talvez o Brenno. Quem mais?
ExcluirQuanto ao blog e os participantes: bom ver o espaço ganhando "corpo". Particularmente, não gosto de vídeos. Prefiro a leitura. E desde que faço parte, neste 2021 o pessoal tá bastante ativo. Gente "nova", ao menos para mim. Para ver que nas horas ruins, a torcida sempre se preocupa com o Grêmio! E muito embora as opiniões sejam divergentes, em algumas vezes, o respeito prevalece.
ResponderExcluirRodrigo
ResponderExcluirÉ por aí! Nesta hora que a paixão pelo clube cresce. Aparentemente, uma contradição.