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domingo, 31 de outubro de 2021

Pequenas Histórias


 

Pequenas Histórias  (259) –  Ano – 1965

 

A Academia Não Resistiu

Fonte:Correio do Povo

 A Sociedade Esportiva Palmeiras tem uma clássica identificação, o fato de ter uma forma de jogar futebol predominante ao longo da maioria das décadas de sua existência: toque de bola refinado em todos os seus setores, defesa, meio e ataque. Há também, a  histórica formação de grandes quadros, recheados de craques de seleção, muito antes dos eventos Parmalat e Crefisa. Na metade da década de 60 era rotina dar shows.

Em Fevereiro de 1965, o Palmeiras assim como as demais equipes do Rio e São Paulo, saiu em excursão; ele e o Fluminense escolheram o Sul do Brasil, enquanto o Santos enfrentava clubes argentinos e chilenos e o Botafogo excursionava pela América do Norte.

A Academia do Parque vinha de jogos invictos contra o Internacional e Brasil de Pelotas, quando encarou o Grêmio na noite do dia 02. Para honrar a tradução, entre os onze havia sete atletas que vestiram a camiseta do selecionado brasileiro. Parada dura para o Imortal de Carlos Froner.

O Tricolor naquela noite utilizou: Arlindo; Altemir, Airton, Áureo e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Jorginho (Marino), João Severiano, Alcindo e Vieira. Mário Travaglini formou o Palmeiras com: Valdir; Djalma Santos (Nelson), Waldemar Carabina, Djalma Dias e Ferrari; Zequinha (Júlio Amaral) e Ademir da Guia; Gildo, Servílio (Ademar), Tupanzinho (Caravetti) e Rinaldo.

Logos aos três minutos, o bageense Tupanzinho, primeiro brasileiro a ser goleador de uma Libertadores, abriu o placar para o clube de Parque Antárctica, de pé esquerdo arrematou, aproveitando cruzada de Ademir da Guia.

Aos vinte e dois do primeiro tempo, Airton Pavilhão (foto acima) aparou cruzamento de escanteio batido por Vieira, deixando empatado o prélio; placar que foi para o intervalo.

Aos onze da etapa final, Cléo na mesma posição em que o rival cruzara a pelota, o fez, encontrando Alcindo que, de peito, desviou do arqueiro Valdir Moraes, decretando a virada gremista. Dois a Um, resultado final.

A partida se desenvolveu num ritmo forte com as duas equipes demonstrando alta técnica, bom entrosamento e grande envolvimento apesar do caráter amistoso do encontro.

José Luiz Barreto foi o árbitro com boa atuação, auxiliado por Guilherme Sroka e Osmar Machado. O público compareceu em grande número com uma renda considerada excelente (Cr$ 6.404,00)

Vinte e nove anos depois do primeiro confronto, o Imortal conquistava a sua primeira vitória sobre o Verdão paulista naquele que foi considerado pelo jornalista Ataíde Ferreira: - o mais brilhante jogo dos últimos tempos -.

Fonte:  - Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

             - Correio do Povo (Arquivo Histórico de Santa Maria)

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             - https://www.palmeiras.com.br




 

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