O Pior Momento em 2024
Neste ano bissexto, justamente no 29 de Fevereiro, o Tricolor sofre a maior turbulência do período que recém inicia. É uma coleção de erros preocupante, principalmente, porque eles (os erros) são reincidentes e outros muito pueris para a envergadura dos representantes gremistas na direção da instituição. São vitoriosos em suas carreiras profissionais.
Ontem, lá no Interior, onde mora uma boa gama de gremistas, o maior ídolo do clube não teve essa sensibilidade, além dele, o presidente estava chefiando a delegação e não interagiu com a massa, apenas o goleiro Caíque, com poucos meses de Grêmio, reservou um espaço de seu tempo para atender os torcedores, que dificilmente tem essa oportunidade. Muitos, talvez, uma única chance de verem de perto os craques tricolores.
Mas não foi só isso, perdeu um dos dois únicos títulos que consegue vencer nas temporadas mais recentes, o outro é o Regional, onde já está em desvantagem. Há também, a constrangedora atitude de não valorizar a conquista do São Luiz, não prestigiar o momento histórico do simpático representante da região Noroeste do RS, lugar em que habitam torcedores que, geralmente, tem duas paixões, o time da terra + Grêmio ou Inter.
Para piorar, a justificativa de evitar novos tumultos é tão incrível (não acreditável), que causa constrangimento para quem torce pelo Imortal. Pergunto: não tinha nenhuma voz forte, resoluta, que determinasse o comportamento civilizado ao grupo de jogadores na solenidade de entrega de medalhas? Não havia um líder para "botar ordem na casa"?
Qualquer torcedor sabe (usando um adágio gauchesco) que é com o olho do dono que o gado engorda. Esse comodismo do Comando Técnico gremista pode causar uma cisão no elenco, onde os mais jovens se sentem desprestigiados com a preterição, que até numa eventual troca de treinador pode levar tempo para cicatrizar.
Para arrematar, anuncia-se no clube uma reunião de cobrança com o grupo. Como? Isso me faz lembrar velhas situações na minha longa trajetória profissional nos setores privado e público, em que participava de reuniões "gerais", onde quem realmente tinha que ouvir, não se fazia presente. No fundo, era mais para "livrar a cara" das chefias, com resultado prático nulo.
Quem vai passar o "pito" no presidente formal que estava em Ijuí? Quem vai "puxar as orelhas" do presidente informal do clube que ficou na capital?
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