Risco não calculado
Assisti apenas o primeiro tempo, depois vi os melhores lances da etapa final e foi preocupante, porque, se desconsiderarmos os efeitos dos fatores externos (aliás, tem que ser assim, pois vão permanecer por todo o 2024) decorrentes da situação inédita e trágica para os gaúchos, o Grêmio apresentou problemas que são antigos, são "pré-calamidade".
A primeira conclusão é que é um erro gigantesco escalar 100% de reservas. Só não foi esse percentual, porque Villasanti não atuou diante do The Strongest e foi aproveitado; senão, seria.
Jogar o certame nacional mais difícil das Américas com time reserva é um passaporte para o rebaixamento, que se sabe, traz estragos monumentais na estima do torcedor, bem como, aos cofres do clube.
Outra conclusão: Insistir com determinados atletas, independente de tragédias é outro ingrediente decisivo para o cadafalso. J P Galvão não se adaptou ao clube. É simples, pode até ser um bom jogador, mas aqui, não mostrou nada. O mesmo ocorre com Carballo e Du Queiroz. Seus desempenhos hoje (a parte que vi), não diferem dos anteriores ao mês de Maio.
Continuando: Tenho bronca com goleiros que não tem conhecimento do seu ofício ou de um detalhe desta profissão, qual seja: Batedor de penalidades que são canhotos, quase sempre são maus cobradores. Por que? Porque executam a cobrança, invariavelmente no canto esquerdo do arqueiro, isto é, chute cruzado. Então, o goleiro não tem obrigação de defender (é uma chance mínima), porém, tem que escolher o canto certo, No caso, o seu esquerdo, se for um canhoto o cobrador. Deveria estar na cartilha de formação dos "goal-keepers".
Finalizando: O Tricolor vai ter que olhar com carinho para o Brasileirão e deixar a Copa do Brasil de lado, se quiser ter um 2025 menos complicado. Mais hora de Alberto Guerra e menos de Renato nestas definições de rumo.
O prejuízo de um rebaixamento é muito maior do que não jogar em casa momentaneamente mas parece que a direção não tem esta percepção.
ResponderExcluirExatamente. Até desconfio que tem esta percepção, mas se submete o que determina o treinador.
ExcluirUm cálculo que me prestei a fazer foi o seguinte. Das 21 h do dia 29, até às 16 h do dia de ontem passaram 67 horas corridas. É impossível, na minha opinião, começar uma nova partida com um mistão. Isso sim, uma sentença de morte, e um caminho aberto para lesões.
ResponderExcluirPéssimo jogo, diga-se. A começar pelo goleiro. Mas só estava ali porque o tiraram do Cruzeiro. Carballo até deu um e outro bom passe. O mesmo vale para o Edenilson. Mas me parece que ambos tem uma certa preguiça em acertar. Boa visão de jogo, mas péssimo acabamento daquele último. Aí teve um pênalti que me cheirou bets... por que raios ele abriu o braço? Putz!
Sobre os canhotos... faço parte dos jogadores que não batem pênalti cruzado. A chance de erro é muito maior, por ser mais difícil. Sobre essa cartilha, eu sempre tive pra mim que não há no mundo goleiro pegador de pênalti e sim, de pênalti mal batido. No meu caso, sempre bati alto e forte, à direita do goleiro, mirando as bochechas da rede. É indefensável. Nem o Dida pegaria. Talvez a trave ou o travessão apenas.
Rodrigo
ResponderExcluirNão, não é, em especial, porque o jogo foi na mesma sede. Metade dos que jogaram (os 16), poderia ser "balanceada" nos 90 minutos.
A tempos atrás falei que o Grêmio ficaria entre a 9a. e a 10a. colocação no Brasileirão. Achômetro apenas. Chegaria no máximo as 4as. de final da Copa do Brasil(isto dependendo do adversário das oitavas) e não passaria das 8as. da Libertadores. Acho que estamos virando fregueses do "espetacular" Bragantino. Grupo limitadíssimo e treinador + ainda. Direção frouxa. 04 a zero diante do The Stronguest? Kkkkkkkkkk. Me poupem!!!
ResponderExcluirO negócio é acompanhar a Copa do Brasil e Libertadores até onde se puder alcançar e largar de mão o brasileiro.
ResponderExcluirAcho um risco muito grande largar o Brasileiro.
ResponderExcluirCom tudo que aconteceu no Rio Grande, os times gaúchos tem que focar na "redução de danos" e pensar em 2025.
Fora disso, é acreditar em milagres.
Quanto a questão de largar de mão o Brasileirão, quiz referir a não assistir aos jogos. O clube, como instituição, evidentemente não pode jogar o campeonato as cobras. Pelo menos lutar p/ conquistar os 45 pontos e tudo que vier a mais é lucro.
ResponderExcluirEntendi. Valeu.
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