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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Opinião




Onze Estrangeiros*** (corrigido agora) 

Na minha adolescência, período em que se forma muito conceito na cabeça das pessoas, jogador estrangeiro vinha para ser titular e, de preferência, fazer história nos seus clubes. 

Utilizando apenas a memória: Ancheta, Obberti, De León, Rivarola, Arce; Figueroa (Inter), Perfummo (Cruzeiro), Reyes e Doval (Flamengo, o último também no Flu), Mazurkiewicz e Cincunegui (Galo), Andrada (Vasco), Ramos Delgado (Santos), Fischer (Botafogo), Forlan e Pedro Rocha (São Paulo), enfim, a lista é enorme.

Pois, em 2025, o Grêmio tem no elenco 11 (onze) atletas nascidos fora do Brasil. Acho o número exagerado, porém, se se firmassem, ninguém, muito menos eu, faria uma postagem assim.

Quem é indiscutível no Grêmio? Amuzu, Pavón e Aravena, esse trio tem mais jogos reprovados do que algum que o torcedor tenha boa lembrança. 

Kannemann e Cuéllar, hoje, têm mais dias no DM do que à disposição dos comandantes técnicos. Cristaldo e Monsalve, eu cheguei a lembrar da eterna discussão dos Colorados na virada dos anos 70, Bráulio ou Sérgio Galocha? No final, nenhum. Uma terceira alternativa resolveu a questão.

Arezo e Kike Olivera, alguém crava que são soluções? Lembro que estou me referindo a abril de 2025. Se estourarem, melhor para todos, mas a realidade...

Restam Villasanti e Braithwaite. O paraguaio anda incomodado com algum fator, mas futebol, ele tem. O dinamarquês, se não é unanimidade entre a massa gremista, pelo menos vem fazendo gols e mostra muito profissionalismo.

Finalizando: A proposta gremista é positiva, mas a prática não se apresentou exitosa. Há, ainda, o atraso da revelação de juniores, que ficam atrás dessa turma.


10 comentários:

  1. Bruxo, falando sobre o clássico. O empate em termos de tabela é ruim, mas em se tratando de um clássico desta envergadura e do momento atual do clube acho que ficaria de bom tamanho.
    Agora, se viesse uma vitória, o que acho bem difícil, aí sim, seria importantíssímo, pois animicamente seria de grande valor e daria um fôlego novo e principalmente um pouco mais de tempo p/ que a direção escolhesse um bom nome p/ treinador. Particularmente não gosto deste atropelo e desespero da mídia e torcida por um novo técnico. Estas decisões precisam ser bem analisadas p/ minimizar equívocos.
    Penso até mesmo, que um nome emergente não seria ruim, desde que o coordenador técnico tivesse grande experiência de vestiário.

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    1. Concordo. O foco tem que ser o jogo. Um novo nome neste momento, dos que foram mencionados, nenhum empolgaria a ponto de mexer com a massa ou com o ânimo dos jogadores.
      Vencendo, passa o Coirmão na tabela e dá um balde de água fria na mídia "isenta", sem falar nos aspectos positivos para o lado azul.

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    2. Entendo que a demora em resolver a situação do coordenador e treinador é bastante prejudicial ao clube. E tampouco me parece que a demora é porque "estão analisando melhor, com calma, sem atropelos, para tomar a melhor decisão". Aliás, fomos o último time da série a ter treinador no início da temporada, e esse tempo todo não serviu para tomar a melhor decisão, pois o Quinteros foi caro e desastroso. Saiu do clube levando R$ 12 milhões em 3 meses, e entregando um time cujo novo treinador praticamente terá que recomeçar tudo do zero.

      Então, acho que é apenas a direção seguindo seu modelo normal de tomada de decisão: sempre muito lenta.

      Lenta para contratar treinador e jogador. Lenta para demitir treinador e negociar jogadores que deram errado.

      Além disso, preocupa muito que tenhamos a repetição de 2015, mas ao contrário. Aquele Grenal dos 5a0 teve o Inter demitindo um treinador dias antes do clássico, optando por jogar com interino, do outro lado estava Roger. Espero que o raio não caia duas vezes no mesmo lugar.

      Sobre o trabalho do James Freitas, não sei avaliar. Olhei suas estatísticas quando foi interino no Grêmio em 2015/2016:
      "Entre 2015 e 2016, James contabilizou quatro derrotas e uma vitória. Em 2016, perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, 5 a 1 para o Santa Cruz e 1 a 0 para o Fluminense. Em 2015, comandou o 1 a 0 em cima do Figueirense e a derrota por 1 a 0 para o Fluminense."

      Número horríveis.

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    3. Se serve de alento, em 2012 o Grêmio demitiu Caio Jr antes de um Grenal...e venceu.

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  2. Da escalação que vazou, um 4-4-2, com Volpi, João Pedro, Jemerson, Wágner Leonardo e Marlon. Villasanti, Dodi, Edenílson e Monsalve. Cristian Oliveira e Braithwaite. Achei boa, mas não seria a ideal para mim. Colocaria o Gustavo Martins no lugar do Jémerson e o Cuellar no lugar do Dodi.


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  3. Talvez este escalação privilegie o estágio físico dos atletas.

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  4. Mas Gustavo Martins vinha jogando, portanto podemos descartar a parte física, e Cuellar é um verdadeiro mistério, pois nunca entra em forma. Se a questão é psicológica(separou-se do cônjuge recentemente, dizem) deve procurar apoio na área afim, pois ele é profissional e o clube, ao meu ver, não pode esperar por ele indefinidamente.
    Ou na pior das hipóteses, que rescinda-se o contrato de forma amigável.

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  5. Se o Grêmio, mesmo c/ um bom esquema tático, não obter um bom resultado que torcida e mídia não venham com pedras nas mãos atirando p/ tudo que é lado, pois tivemos apenas 02 treinamentos e futebol não é magia. Além disto, ainda não temos um grupo robusto.
    Portanto CALMA!!! Muita CALMA nesta hora!!!

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  6. Eu queria, ou melhor, ainda quero o Felipão, mas , pelo que dizem ele não quer. Aceito Felipão como coordenador técnico, aí o treinador pode ser qualquer um que seja treinador. O Colorado Mano não me agrada, mas..:

    Nelson

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