A Grande Tristeza
No dia 27 de Janeiro de 2013, a minha cidade amanheceu paralisada pelo incêndio na Boate Kiss, mais de 200 mortes e outros tantos feridos. Foi avassalador. Quase todos nós, santa-marienses, tínhamos pelo menos um ente próximo entre as vítimas.
Terrivelmente inesquecível aquela madrugada.
Pois o que senti hoje com o desastre que liquidou com o elenco, dirigentes e comissão técnica do clube do oeste catarinense foi muito semelhante. A gente sai para trabalhar, fica só, se reúne, almoça, lê, vê notícias, tenta esquecer, mas é impossível. A tragédia atropela qualquer um.
Uma morte entre as mais de 70 mexeu mais: Mário Sérgio. O Mário Sérgio cabeludo ponta-esquerda do Flamengo e Vitória no início dos anos 70, das figurinhas da Placar e dos jogos de botão; também, o histórico camisa 11 gremista de 1983, quando, sem ser decisivo como Renato, se transformou no centro criativo do time. Mário comandou o Imortal em Tóquio. Ditou o ritmo. Deitou e rolou.
Deixo este link Mário Sérgio para que os mais jovens conheçam um pouco do cracaço que encantou entre tantas torcidas, as duas maiores do Rio Grande.
Minha solidariedade a comunidade de Chapecó e aos familiares que sofrem tanto pela perda dos seus.
Muita força neste momento.
Momento muito complicado.
ResponderExcluirEu que já não sou muito bom com as palavras, nessas horas fico mais "sem palavras ainda".
Realmente terrível.
Glaucio
ResponderExcluirAs palavras nestas horas, não conseguem dar a devida dimensão dos sentimentos.
E fica a gente procurando explicação, motivo. É triste demais.
ResponderExcluirPJ
ResponderExcluirÉ a maior tragédia esportiva de todos os tempos.
Li entrevista de um dos sobreviventes do Manchester em 1958, quase sessenta anos e ele não se aprumou mais.