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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Opinião



A Grande Tristeza

No dia 27 de Janeiro de 2013, a minha cidade amanheceu paralisada pelo incêndio na Boate Kiss, mais de 200 mortes e outros tantos feridos. Foi avassalador. Quase todos nós, santa-marienses, tínhamos pelo menos um ente próximo entre as vítimas.

 Terrivelmente inesquecível aquela madrugada.

Pois o que senti hoje com o desastre que liquidou com o elenco, dirigentes e comissão técnica do clube do oeste catarinense foi muito semelhante. A gente sai para trabalhar, fica só, se reúne, almoça, lê, vê notícias, tenta esquecer, mas é impossível. A tragédia atropela qualquer um.

Uma morte entre as mais de 70 mexeu mais: Mário Sérgio. O Mário Sérgio cabeludo ponta-esquerda do Flamengo e Vitória no início dos anos 70, das figurinhas da Placar e dos jogos de botão; também, o histórico camisa 11 gremista de 1983, quando, sem ser decisivo como Renato, se transformou no centro criativo do time. Mário comandou o Imortal em Tóquio. Ditou o ritmo. Deitou e rolou.

Deixo este link Mário Sérgio para que os mais jovens conheçam um pouco do cracaço que encantou entre tantas torcidas, as duas maiores do Rio Grande.

Minha solidariedade a comunidade de Chapecó e aos familiares que sofrem tanto pela perda dos seus.

Muita força neste momento. 

4 comentários:

  1. Momento muito complicado.

    Eu que já não sou muito bom com as palavras, nessas horas fico mais "sem palavras ainda".
    Realmente terrível.

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  2. Glaucio
    As palavras nestas horas, não conseguem dar a devida dimensão dos sentimentos.

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  3. E fica a gente procurando explicação, motivo. É triste demais.

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  4. PJ
    É a maior tragédia esportiva de todos os tempos.
    Li entrevista de um dos sobreviventes do Manchester em 1958, quase sessenta anos e ele não se aprumou mais.

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