Sobre os tópicos de ontem
Passado um dia, a gente já verifica que houve uma movimentação nas notícias sobre os três tópicos que escrevi ontem.
Na ordem inversa; Luan acena com a possibilidade de renovação, caso a transação que o tiraria do Tricolor não se consuma. Ele, racionalmente, vê que sair atritado com o clube que o projetou, só lhe traz uma vantagem de cara; a financeira. A longo prazo, nem isso será vantagem. Renova, eu aposto (se não for vendido, evidente).
Sobre Miller Bolaños, o segundo assunto tratado neste Segunda-feira, a atitude da Direção e Comissão Técnica do Imortal coloca o empresário e o próprio jogador na berlinda; o equatoriano passa a ser o vilão da história e ele neste momento é a ponta mais frágil. Já perdeu espaço em seu selecionado nacional às vésperas de um ano de Copa do Mundo.
Bolaños, se for inteligente, buscará o acerto e sua reintegração no elenco. Eu aposto nisso, também.
O primeiro tópico de ontem, eu deixei para último hoje, porque acho que é o de maior repercussão a curto prazo, pois a relegação do Brasileirão pelo Grêmio poderá ser repensada a partir de um insucesso na Copa do Brasil.
Obviamente, a maioria, para não escrever todos, dos gremistas sonha com a passagem para a final, mas se isso não ocorrer e o Corinthians dando mole diante da Chapecoense, o Brasileiro voltará ao foco do Imortal. Pelo menos, o bom senso assim recomenda.
É esperar para ver.
Como é complicado o futebol. Há um ano, quem diria que a contratação de Bolanos poderia ser tão frustrante?
ResponderExcluirPJ
ResponderExcluirEu ainda não joguei a toalha, mas que é frustrante, é.
O pessoal anda acompanhando o blog, hehehe:
ResponderExcluirhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2017/08/leonardo-oliveira-o-trunfo-do-gremio-na-negociacao-com-luan-9877121.html#showNoticia=bVtEUFF7TSY4ODY3MjY0NjMxNjAxNjM1MzI4bGEuNzE4NDMxMTQ1MjIzNzc5NTQ2OG9rSDM5ODE5MzkwMzEyMDEwMjE5NTJQTV5ffUZ8XndLc3tOZjZ0Uzk=
Isso já está mais do que previsto e confirmado. Este blog tem mais leitores do que comentaristas. Pudera. Quem trata da realidade sem excessos, sem cólera, procurando (ao menos ao máximo) não misturar futebol com "outras coisas", além de com maestria abordar a história, tem que ter leitores dos mais variados. Não duvido nem um pouco que "alguns especializados" também estejam rondando.
ResponderExcluirEste é um ônus.
Arih
ExcluirEles podem e devem ser antenados com os blogs, se forem inteligentes, porque é uma variedade de informações tanto nos textos, quanto nos comentários (dos diversos blogs) que podem ajudá-los no sufoco do dia-a-dia.
Arih
ExcluirDe qualquer forma, é legal para nós do blog.
Renato dá a entender que manterá o time. Isso é bom, mas ele às vezes reserva uma surpresinha na escalação... Aguardemos.
ResponderExcluirO desfalque de Geromel são dois desfalques: Kannemann é quase tosco e dependente de um companheiro de qualidade (como era Rivarola há muitos anos). Sem Kannemann, Geromel se vira bem, está num outro nivel, mas desse jeito, sem Geromel, o Grêmio tem duplo prejuízo: porque Kannemann é "ativado" ou "desativado" conforme a qualidade do companheiro de zaga.
O Grêmio passou o ano torcendo para não ter desfalques na zaga, um absurdo. E não adianta buscar reserva. Quem joga para empatar perde, que pede um milhão fecha por 600 mil (e por isso pede um milhão...), e quem busca reserva busca naba. O Grêmio deve ter três titulares para escolher dois, como Adilson, Galvão e Rivarola em 1996, como tinha quatro para escolher três em 2001: Marinho, Polga, Galvão e Roger (o lateral/ala esquerdo era Rubens Cardoso, Roger era zagueiro mesmo.) Se um queridinho da torcida não aguentar o tranco e for para o banco, desde que seja respeitado o mérito, problema dele só, que recupere o lugar, não é problema para o time e para quem torce para o clube, não para jogador. Mas isso é coisa para 2018.
Até por isso, mais do que normalmente, o Grêmio precisa ser agressivo hoje, esconder a ferida na zaga. Se cair na tentação clássica de desfalques (e expulsões durante o jogo) de fazer o contrário: "fortalecer" a marcação empilhando volantes com um eventual acréscimo de Maicon com a retirada de um atacante, estará cometendo suicídio e terá de torcer para que o Cruzeiro não tenha mais que balas de festim. Todas as vezes que fez isso foi mal. O jogo com o São Paulo é uma boa referência, além do jogo contra o Bahia. Seja como for, o Cruzeiro é menos ruim que os citados e o Grêmio com quatro no meio, será empurrado para trás, para uma perigosa, desnecessária e vergonhosa retranca. O Cruzeiro, talvez por ruindade, não se aproveite e, sem oferecer riscos, talvez sem mais que chuveirinhos, será um eliminado "heroicamente", sob aplausos, nem se tocarão que não ofereceram riscos. Mas até contra o Cruzeiro é arriscado se retrancar e se fizer isso e se classificar vai se enganar e vai pensar que isso funcionará contra adversários mais qualificados, então estarão preparando o fracasso adiante.
De novo: no Grêmio todos os meias (capazes de titularidade agora) são volantes de origem, por isso não se pode jogar com quatro meias, fica pesado e lerdo. Pode jogar com três, não menos, não mais, sem ficar "faceiro" (o Grêmio joga com três meias, é faceiro? O Grêmio joga com três volantes é retranqueiro? Nem uma coisa nem outra) e com três ainda reforça o ataque com um trio, não uma dupla como costuma a maioria. Deve jogar só com três (Michel, Ramiro e Arthur), não porque só tem volantes no meio, mas também porque eles tem futebol no corpo, tem três multitarefas ali que recebem ótimo apoio dos laterais (especialmente com Moura, absurdamente na reserva de Edilson, o desespero dos gandulas exceto uma vez por ano, no seu gol anual de falta) e também recebe ótimo apoio dos atacantes.
E assim o Grêmio ganha o meio e costuma recuperar rapidamente a bola, pela marcação e recomposição defensiva rápida, ágil e leve (que é a pior marcação para o adversário, porque é a marcação que mais cola e tira alternativas de passes desde a defesa, diferente das marcações lerdas baseadas em músculos e peso, úteis no tempo em que o entrechoque e as jogadas pessoais, porrada mesmo, eram mais comuns.) E quanto mais rápido tomar a bola, mais alto estará no campo, em melhores condições de chegar com muita gente na meta adversária, o que não ocorre se parte da sua defesa para lá. Tomando a bola alto, em zona perigosa ao adversário que busca o contrataque, vai "recontratacar" partido do meio campo. E se defende bem assim: um adversário enfrentado desde o seu campo quando chega (se chega) já está baleado.
Rodrigo
ExcluirConcordo; quatro volantes só em ocasiões bem pontuais. Uma curiosidade, o Leonardo Moura é um lateral, mas quando passa para o meio, eu não o vejo como volante (você não escreveu isso, óbvio) mas como um articulador. Tudo isso porque tem bola no corpo e realmente, é muito mais jogador do que Edílson. A vantagem deste é o chute forte, que, às vezes funciona.
Se o Grêmio sair da copa do Brasil será perigoso para o Corinthians, que não aproveitou o mês cheio do Grêmio para abrir vantagem e matar o Brasileirão. Se ganhar da chape, que está se recuperando depois do longa vertigem desde a surra para o Grêmio, quando estava bem (e só dar uma olhada nos resultados anteriores.) abrirá provavelmente dez pontos do Grêmio depois da terceira rodada. Lembro que o Flamengo em 2009, ao fim da quarta rodada do returno estava em nono e 10 pontos atrás do inter. Eu queria reservas contra Flu e CAP, mas agora é tarde, cruzou a linha limítrofe da opção de jogar fora a Copa do Brasil, está há três jogos do Hexa, quero que o Grêmio ganhe essa coisa - e quem sabe assim enjoe disso e no ano que vem valorize o Brasileirão e a LA, que deverá disputar de novo. O Grêmio já prejudicou sua campanha demais no Brasileirão pela Copa do Brasil, precisa fazer valer a pena; e agora está num clássico e nas semifinais, com o safado do Mano provocando...
ResponderExcluir[Mano Menezes: frustrado porque achava que seria o que Tite é hoje, do corinthians para o cristo da seleção, e provoca para jogar para a torcida que vive pedindo a cabeça dele e corneteando o retranqueirismo burro dele, que sempre ferra o Cruzeiro, time que é mais perigoso saindo para o jogo e não sabe se retrancar, que perdeu um 3x0 para o Palmeiras em SP em menos de 20 minutos ao se retrancar e quase entregou a classificação em Minas, se salvando no saldo qualificado]
...Voltando ao Grêmio. Desde que o Brasileirão começou em maio o Grêmio só teve três jogos de Libertadores, três vitórias (4x0 no Zamora, quase amistoso, e os dois contra o godoycruz, duas vitórias.) Média de menos de um jogo por mês de LA. Com o Corinthians se dá o mesmo com a sulamericana. Quando a frequência é baixa se pode absorver o jogo mensal na rotina e não poupar ninguém. Daria para levar numa boa, sempre com titulares, LA e Brasileirão: a priorização de grande clube, a maior competição nacional e a maior competição continental, com o resto em segundo plano. Três competições é que, ainda, é inviável. Pois temos que o time paulista não poupa na sulamericana, não poupa em nada, às vezes esqueço que jogam outra coisa fora o Brasileirão, e o mesmo esquecimento valeria para a Libertadores não fosse a grife desta.
E os dois, com duas competições, os faria tremer como Grêmio/2008 e inter/2009; e não seria mais desgastante para o Grêmio o fato da LA ter mais qualidade que a sulamericana: a qualidade nos adversários desgasta menos que campos ruins, adversários truculentos, violência, viagens longas, etc. Na sulamericana e na segundona brasileira as viagens são até mais longas. Turismo puro. E uma ilustração disso é que Jadson se machucou, fratura na costela e perfuração do pulmão, num joguinho contra o Avaí. Os paulistas saíram inteiros dos clássicos locais e nacionais, em tese mais pegados e qualificados.
Bastavam vitórias contra Sport lá e Atlético PR aqui + um empate em casa contra o Corinthians e a pontuação seria: Corinthians 45 (perderia 2 do confronto direto, ficando no empate) e Grêmio, 46 (3 diante do Sport, + 2 contra o Furacão + 1 Corinthians). Nenhum absurdo, isso sem esticar a corda.
ExcluirNem coloco na conta o jogo com o Corinthians pois nesse o Gremio jogou com os titulares, mas contra Sport, Palmeiras, Botafogo e Atlético/Pr dava pra ter feito ao menos 8 pontos. Estariamos na briga.
ResponderExcluirObs. Bruxo o diferencial do seu blog é a educação com que vc trata os que aqui comentam.
Carlos
ResponderExcluirSe as pessoas entenderem que podemos ter opiniões diferentes/divergentes e isto é da natureza humana, não fica difícil trocar ideias.Abraços