A Hora de Renato
Estou convencido que treinador ganha jogo; a prova definitiva foi dada por Tite quando assumiu a Seleção Brasileira num período em que se formava a ideia de ausência de uma "boa safra" nacional. Ela ganhava corpo com a tal "Neymardependência"; logo tese que caiu por terra e hoje sabemos que um grupo que tem Alisson (Roma), Marcelo e Casemiro (Real Madrid), Paulinho (Barcelona), Neymar (PSG), Gabriel Jesus (Manchester City), só pode ser considerado um "pelotão de elite". Tite revolucionou o selecionado. Este é o exemplo mais recente de que o comandante técnico tem muita importância.
Trazendo para o embate destas quartas-de-final, Grêmio versus Botafogo; confronto de ida (Rio de Janeiro); ele é uma grande oportunidade para Renato confirmar o seu lado de estrategista, pois não contará com Pedro Rocha (em definitivo), Michel e Luan, duas certezas e Pedro Geromel, uma tendência. São muitos desfalques importantes ao mesmo tempo.
Como tem o confronto da volta na Arena, dia 20, a ideia que se forma é a de "sair vivo" do Engenhão. Ora! Isso é o mínimo que se pode esperar de um clube que é (ou foi) considerado o melhor do Brasil: Chegar em boas condições para o último jogo é obrigação para quem desprezou outras competições, por isso, o que eu espero do treinador gremista é um "plus"; algo que surpreenda o adversário, seja nominal ou taticamente e saia com um triunfo gigantesco, aliás como foram as disputas contra os mineiros em 2016 pela Copa do Brasil.
Uma vitória fora de casa será o passaporte carimbado para as semifinais, mesmo que haja o "segundo tempo" na Arena.
A situação me dá medo. Lembra 2016, quando tivemos desfalques contra o Rosario, pois, além do prejuízo técnico, cria-se um certo acomodamento no discurso, uma desculpa pronta em caso de insucesso.
ResponderExcluirEm termos de trabalho técnico, creio que todos sabemos o que Fernandinho, Everton e Leo Moura podem dar. Arroyo poucos sabem, e a surpresa, as vezes é bem vinda. Eu arriscaria com ele no lugar de Luan, tendo Leo Moura pela direita e Everton pela esquerda, com Ramiro recuado ao lado de Artur.
Glaucio
ResponderExcluirTambém; acho que o Arroyo pode ser uma surpresa positiva;lembro que alguns estrangeiros estrearam em LA, casos de Barcos e Bolaños.
Não dá para ser previsível; afinal, o próprio treinador diz que o grupo é forte e todos estão preparados para jogar. Disse isso no caso da lesão do Geromel.
Penso que é caso para uma retranca no melhor estilo Renato da segunda passagem, 3 zagueiros, 3 volantes e tenta trazer a bronca pra resolver na Arena.
ResponderExcluirCarlos
ExcluirO Grêmio tem muito mais time do que o Botafogo. Claro que futebol é momento, mas se souber usar a tática certa e comprometimento, o Tricolor sai vencedor.
"Chegar em boas condições para o último jogo = ambição é sair vivo". Real Madrid? Não, Botafogo...
ResponderExcluirJá escrevi aqui: o apequenamento da década passada não foi superado, e só será com Brasileirão, Libertadores e Mundial, nenhuma outra competição. E as doações, neste ano, de Wallace e Rocha também mostraram que o apequenamento da década passada não foi superado, no clube e na torcida, vergonhosamente apavorada. Esse time na mão de um técnico de verdade ganharia do Botafogo, que é, coitado, muito limitado. Mas o bichilização do Grêmio é o trunfo deles.
"é obrigação para quem desprezou outras competições, por isso, o que eu espero do treinador gremista é um 'plus'".
Plus de Renato? Pompom com a filha na beira do campo? Pouparam, passaram creminho de pele, perderam a maior competição nacional por uma menor que incoerentemente jogaram afrescalhados.
O Grêmio é a piada do ano. Quando teve o melhor time do Brasil pela última vez? Com Tite, há quase duas décadas. Quando terá de novo? Isso tudo jogado pelo ralo pelo comando de um vadio amador e burro sem ninguém que o peite lá dentro, ninguém que entenda de futebol e tenha personalidade para enfrentar a patrulha de tietes renatistas, estas que enlouquecem como nas chegadas do Beatles, mesmo depois de fracassos, que é a rotina desse treineiro, junto com o teatro de choros e pedidos desculpas. O time foi colocado numa fôrma e moldado como um time de bonecas, time frouxo, pisaram tanto em ovos que se acostumaram a andar como bundões e a rebolar.
A casca ficou fina contra times que chegaram cascudos, de cara feia e cicatrizes. Entra com terninho de marinheiro e cabelo lambido contra os maloqueiros, que poderiam e deveriam entrar motivados e perder motivados - se o Grêmio tivesse treinador. Se o fanfarrão for demitido numa eliminação seria um título, e que nunca mais o Grêmio tenha "ídolos" (meu é que nunca foi) numa função que deve ser cobrada. Mas só sai no fim do ano e se quiser, porque analisando os comentários em geral aí no sul, a tietagem queima quem o demitir, não são gremistas, são renatistas, e acostumado a isso ele não suporta ser contrariado e dá piti, o que não sabe e não estuda.
E pensar que já foi debatido aqui a permanência desse Indemitivel para 2018.
Motivação maior pela LA "eu vi" na mediocridade contra godoycruz... e disse, acho que nesse blog, que com aquela bolinha não seria favorito contra Cruzeiro e Botafogo. Nenhuma lesão causa tanto prejuízo quando embonecamento das poupadas de time.
Falta técnico, mesmo com o time caindo no colo, construido um pouco por Felipão, com nojo, muito por Roger e muito por lesões, sem ser atrapalhado por mudanças bruscas de fotografia ano a ano pela direção (que perdeu meu respeito completamente no caso Luan Pipoca/doação de Rocha: deixaram Luan IPVA melar o melhor negócio da década e correram para vender um que era 100% do Grêmio, melhor e mais caro em pouco tempo; depois de Wallace, por beicinho, doar mais um? É foda!), falta técnico, mesmo para manter é preciso mudar, aí complica com essa anta na casamata, é preciso saber responder a adversários mutáveis, ficou claro contra o Cruzeiro, último jogo que vi, último jogo que verei este ano, porque não quero me estressar com jogo de bola mais. Se o Grêmio levar qualquer competição busco os teipes. Pior que ver a decadência imposta pelo vagabundo ultrabajulado e ultratietado é perder tempo vendo isso. Prefiro apenas um resumos e melhores momentos até o fim do ano.
Planejamento de time pequeno, que lota o calendário com uma só competição que joga menos de uma vez por mês (só jogou 3 vezes na LA nesse período de simultaneidade com o Brasileirão desde maio, e Bolzan culpa a Conmebol... a copinha do brasil é que ferrou o Grêmio!), merece tomar no olho do .. mesmo! Larguei essa merda. Se assistir será para secar!
Que diferença. Antes certezas e agora dúvidas.
ResponderExcluirÉ nisso que dá disputar várias competições sem um plantel condizente.
Os desfalques são imensuráveis. O foco e a surpresa Arroyo podem trazer bons ventos para a Arena.