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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Opinião



Na Superação

Passamos!  Um verdadeiro sufoco, porque o que se viu foi um time mediano organizado versus um mais qualificado, porém desarrumado. Aí entra o detalhe e neste caso, o detalhe foi o centro-avante. Única que veio à feição, Barrios guardou.

Renato teve o tirocínio necessário para corrigir a má escalação. Na teoria, o Grêmio entrou ajustado, na prática, não. Leonardo Moura não tem mais pulmão para fazer a função de meia, ainda mais se o substituído é Luan.

Ao trazer Ramiro para o meio, Fernandinho no lado direito e Éverton na esquerda, até as chances do Botafogo cessaram. A correção surtiu efeito num todo. Ataque e Defesa. Não que tenha sido uma maravilha, mas passou a controlar o meio e os lados.

Individualmente, Kannemann fez uma grande apresentação, apesar de um início vacilante, Marcelo Grohe foi decisivo na primeira fase, fazendo duas defesas providenciais, especialmente o arremate de calcanhar. Geromel elevou a qualidade da zaga, mesmo sem ter ritmo de jogo. Edílson mal e Bruno Cortez, muito bem atrás e na parte ofensiva.

Michel, o grande jogador do meio de campo, soberbo, um dos três melhores nesta jornada, Arthur inferior a sua média e Ramiro, mal no lado, mudando de posição, cresceu, entretanto, sem lembrar os seus melhores dias.

Fernandinho, apesar de todo o seu envolvimento na partida, falta consequência nos seus lances, algo que ocorreu com Barrios, que decidiu e ponto final.

Éverton tem como mérito ajudar o setor defensivo, faltou o que ele sabe melhor fazer: O arranque veloz e arremates. Chutou muito pouco, puxou escassos contra-ataques.

Jaílson entrou mais avançado do que normalmente joga, não deixou o Botafogo dar aquele tradicional abafa de final de partida. Luan não tocou na bola.

Estamos pertinho do título: 2 empates, 2 vitórias. Há a grande oportunidade de melhorar as alternativas para Maicon (Cristian) a busca para os lugares de Barrios e Luan.

A passagem de fase dá uma chance quase irrepetível de qualificar o elenco.

Agora é comemorar.

38 comentários:

  1. Passamos com Renato escalando mal e sem Luan. Por esse prisma, a visão é animadora kkkkk

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  2. Glaucio
    Sem desmerecer o Barcelona, mas acho que para encarar agora, o Santos era mais "salgado".

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    1. A 4 jogos do tri, bruxo. Esse ano me parece que temos mais time do que 2007, e não tem nenhum bicho papão cancheiro como era o boca (River está praticamente eliminado).

      O termômetro vai ser Luan. Se ele voltar, Renato não vai ter desculpa pra escalar mal.

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    2. Pipoca-Lu não acrescenta nada se o time não se arrumar e dar os 3 metros de raio livre que o "craque" precisa para não cair de boca no chão no choque com a marcação.

      O Grêmio era o Bicho Papão, detonado ao nivel de time comum pelo seu planejamento de merda, sem ninguém que entendesse ali porque o Grêmio era forte, e PIOR AINDA: SEGUIU A CARTILHA CAGALHONA DOS DERROTISTAS DE SE POUPAR, no que perdeu seu melhor jogador: o coletivo, fundamental ao brilho de individualidades diversas, porque de grandes jogadores tinha três: Geromel, Arthur e Pedro Rocha.

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  3. Postado hoje às 16:58 h
    "Glaucio
    Se Luan não poder jogar, eu colocaria Ramiro na dele; Fernandinho na direita e Éverton ou Arroyo na do Pedro Rocha.
    Parece muita modificação, mas na verdade é apenas uma: Ramiro na do Luan. Os demais jogariam onde renderam melhor."
    Na mosca.

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    1. Pois é quando inverteu Fernandinho o time já melhorou um pouco.

      De qualquer forma, acho Leo Moura melhor lateral do que Edilson, e Artur mais apto a substituir Luan do que Ramiro. No cenário atual, pra mexer pouco no time, eu, pela qualidade técnica, entraria com Leo Moura na meia, e Ramiro em sua posição original, tendo Everton pela esquerda e Fernandinho no banco.

      Enfim, Renato não fez nenhuma das coisas que a gente propôe, e o time foi o que se viu....

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  4. Já vi críticos desejarem que Edilson, Douglas, Marcelo Oliveira, Maicon, Bressan, Jailson, Fernandinho, etc …, quebrem as pernas, sofram dos maiores infortúnios.
    Pois é.
    Hoje estão chorando.
    Nenhum deles quebrou a perna até o momento, e estão “por aí”.
    Não resolveu secar.
    Nestas manifestações percebemos o NÍVEL do torcedor gremista.
    E pensar que os torcedores do Brasil inteiro apoiam seus times mesmo na desgraça.
    Precisa ir longe?
    Então vamos.
    Os são-paulinos enchem os estádios com o time na zona de rebaixamento.
    Os do Atlético Goianense possuem audiência superior a vários que estão na zona de conforto.
    Chorem cachorrada.
    Cheios de teorias, provam por “A” mais “B” que estão convictos e que a derrota é iminente.
    Todo o secador tem 50% de chances de acertar.
    Quando acerta, dizem: EU FALEI.
    Quando erram, dizem: QUE BOM, SOMOS BONS.
    Impressão do jogo?
    Um grande jogo onde o Botafogo valorizou em muito a classificação.
    E espero que não se iludam. O Barcelona de Guayquil, não é “flor que se cheire”. O Santos, que contava como “favas contadas”, dançou.
    Nada está ganho. Vencer é para poucos.
    Seguimos adiante.
    Até aonde?
    Amanhã.
    Amanhã!

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    1. Tirando os exageros, Arih, mas vejamos: Leo Moura não é melhor do que Edilson (que pra mim é o melhor lateral direito que passou por aqui desde Mário Fernandes, e antes dele, de 2006 pra cá, não vejo ninguém superior) ?

      Os demais, hoje, são todos reservas. E como custo deles, não tínhamos gente boa? Será que o que foi enfiado até hoje no Fernandinho, é muito menos do que foi recebido na venda do Pedro Rocha? Everton joga menos? Marcelo Oliveira é melhor do que Junior ou Marcelo Hermes? Bressan, bom....nem comento.

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    2. Arih
      Nesta etapa de competição, até o Wilstermann vira time perigoso, um jornada infeliz e a vaga será perdida.
      Renato e o Grêmio terão um mês inteiro para recondicionar o time e preencher o elenco, onde ele está deficitário.

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    3. E pensar que os torcedores do Brasil inteiro apoiam seus times mesmo na desgraça (...) Os são-paulinos enchem os estádios com o time na zona de rebaixamento."
      Bobagem: O São Paulo é zoado em SP pelas outras torcidas por só encher o estádio ("Panetone") em Libertadores. Como todos, inclusive Grêmio e inter, a dramaticidade do rebaixamento e Segundona leva público. O inter tem mais público agora que na primeira divisão. Os outros itens não passam de chororôs de quem defendeu a cartilha que o Grêmio seguiu e só conseguiu se diminuir, a cartilha derrotista de medo tomado como respeito.

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  5. fico pensando se fosse o grhe levar um frangaço igual este merda do gatito,ui

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  6. Ah, e o Gatito Fernandez plantadito debaixo do travessão....

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    1. questão de saber se colocar.

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    2. Pô, mas a pequena área é do goleiro. Aquela bola era dele.

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    3. Era dele e veja que custou a desclassificação do Botafogo.

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  7. imagine se fosse o grohe levar aquele frango.kkkk

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    1. Heraldo
      Não há necessidade de imaginar, basta recorrer à memória.

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    2. O que me vem à memória, em lances semelhantes, é uma defesa de um cabeceio do Fred, quando jogava pelo fluminense.

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    3. Glaucio
      É isso que na minha humilde visão, não serve para o tamanho do Grêmio; a gente buscar uma defesa realizada há mais de 3 anos para justificar a qualidade do goleiro.

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    4. Não foi isso que eu quis dizer, bruxo, A qualidade do Grohe eu vi em no mínimo 3 lances ontem. Esse lance do fred eu citei porque foi parecido com o gol de ontem.

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  8. Gatito Fernandez falhou, mas no caso dele, a chegada do Botafogo tem muito a ver com as suas atuações fundamentais nesta campanha.
    Será que com Geromel e Kannemann à frente dele, o seu trabalho não seria facilitado?

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    1. Ontem a zaga furou 3 vezes, Marcelo salvou em duas...te falo em facilitar...

      E olha que pra mim Kannemann e Geromel foram os melhores em campo, apesar do escorregão, no final, o argentino espanou todas, por cima e por baixo.

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  9. Uma correção deve se feita. Grohe fez três boas defesas (a terceira mesmo não sendo "espetacular", demonstrou correto posicionamento, não necessitou ser "espetaculoso"). Duas a grande nível. Quanto ao Gatito, como todo goleiro, sofre do mal da posição. Quando defende, aplausos por quem sabe reconhecer; quando falha, o reconhecimento é limitado, muito limitado. Paga o erro. Muitas críticas. Simples assim. Félix não tinha uma grande zaga em 70. Brito era um "britador" e Piazza um volante deslocado para dar "qualidade". Tomamos "poucos gols" porque fizemos "mais", muitos mais. Uma questão de "visão". Para a imprensa bairrista (até hoje com segundos interesses), Félix era um monstro. Fraco, muito fraco, mas contribuiu para o Campeão Mundial. Mazaroppi, bem, grandes defesas e grandes falhas, mas foi Campeão Mundial.

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    1. Arih
      Para mim, tem que fazer a relação custo/benefício. Quantos jogos Grohe foi merecedor de elogios este ano, quase final de Setembro?

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    2. Será que esquecemos os jogos contra o Novo Hamburgo? O gol diante do Godoy Cruz? O parto que foi virar contra o Fluminense, depois do gol do zagueiro Renato? O gol do Hudson na pequena área contra o Cruzeiro?

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  10. Fatores que credenciam o Grêmio ao tri:

    -Um mês para recuperar lesionados e ajustar o time
    -Santos fora (times brasileiros são sempre pedreira - a lógica dos clássicos coloca tudo em pé de igualdade)
    -Nenhum dos possíveis adversários é mais time técnica e taticamente
    -Confiança
    -Contexto histórico de 22 anos sem o título
    -Estrela do treinador
    -Quatro jogos apenas, o que permite até ao mais pessimista visualizar

    Fatores que descredenciam o Grêmio ao tri:
    -Eventual soberba e excesso de confiança (o que não acredito pelo teor das entrevistas e postura adotada)
    -Uma jornada infeliz com o perigoso saldo qualificado
    -Entrevistas bombásticas do Renato a IVI que nada acrescentam - onde ele é nitidamente manipulado e nem percebe. Reporteres ardilosos sabem que o calcanhar de Aquiles é o ego do treinador e sempre aparecem em momentos "oportunos" Já perceberam?


    No frigir dos ovos, acho que estamos bem.

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    1. Perfeito, Vinnie
      Renato deve controlar o ego e a língua, a Direção deve dar suporte para o treinador no que é responsabilidade dela, nada de transferir responsabilidades; o técnico já tem problemas demais.
      O único fator elencado por ti que foge do controle é justamente uma jornada infeliz, porque isso implica a até a alimentação descuidada num país de comida apimentada ou afins, um juiz frouxo, um "Edílson" dando uma voadora em início de jogo como sofremos com Sandro Goiano na Bombonera, etc...

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    2. "Um mês para recuperar lesionados e ajustar o time"
      Recuperar sim... ajustar? Por quem?

      "Santos fora (times brasileiros são sempre pedreira - a lógica dos clássicos coloca tudo em pé de igualdade)"
      Quando o Grêmio foi eliminado por times brasileiros? O Grêmio vem apanhando dos gringos. Barcelona é melhor que o Santos (que só tem 11 jogadores), como foi melhor que o Palmeiras, sabe sair para o jogo e não tem medo de estádio adversário cheio. O que é aquela mediocridade ofensiva do Botafogo depois do gol? O Barcelona vai para cima de verdade. Por jogar até melhor fora, se o Grêmio perder lá arrisco que não reverte na Arena, e até perde de novo se não melhorar essa bola murcha. O Grêmio, SEGUINDO A CARTILHA DE MEDO DOS DERROTISTAS SEM AMBIÇÃO NO FUTEBOL E NA VIDA, se reduziu: até o início de agosto era favorito contra qualquer um, inclusive contra o "assustador e poderoso" (PARA OS DERROTISTAS) River Plate, que eu dizia que não pegaria G6 no Brasileirão lá, não depois do 3x0 na Bolívia.


      "Nenhum dos possíveis adversários é mais time técnica e taticamente"
      Exceto o River, todos estão, agora, melhores taticamente que o Grêmio. Barcelona é um pouco melhor, os outros um pouco inferiores. O Grêmio é o único sem técnico.

      "Confiança"
      Os outros não tem? O Barcelona foi a Santos tomar a vantagem que o Santos quebrara no Equador.

      "Contexto histórico de 22 anos sem o título"
      E daí? Sem competência fica 23, 24, 25...

      "Estrela do treinador"
      Folclore, quantas competições esse destreinador já perdeu em 2010/11, 2013 e desde o ano passado? Estrela... eu vi isso na última taça do Olímpico entregue para os colorados com Dalessandro e Damião gargalhando, Falcão encarando a torcida e o fanfarrão chorando com a filha.


      "Quatro jogos apenas, o que permite até ao mais pessimista visualizar"
      E falta mais para outros semifinalistas? De novo, folclore, eita torcida messiânica. Faltou só citar a "imortalidade"...

      "Eventual soberba e excesso de confiança"
      Assim chamam os derrotistas o termo ambição. Se o time for conforme o espírito derrotistas, com o rabo entre as pernas vai apanhar com o rabo entre as pernas.

      No mais, saldo qualificado vale para os dois, "IVI" é bobagem de conspiracionistas. Eles só querem polêmicas por dinheiro, por falta de assunto. Gremistas adoram um mundo hostil que mire o Grêmio como alvo a destruir, eta porre isso!

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    3. Rodrigo
      Copas, ao contrário de pontos corridos, permitem essas surpresas; antes dos jogos de volta, quem bancaria esse quarteto em 100%: Lanús, River Plate, Barcelona e Grêmio?
      É evidente que são 4 jogos para todos, mas o que eu entendi e também me refiro é que o Grêmio tem melhor elenco/time e que terá tempo para correções de rumo, que o fizeram cair de produção.
      Minha opinião: Talvez o River não, mas os outros dois chegaram aos seus limites.

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  11. Agora seria a hora da diretoria ter ousadia e trazer um craque pra a reta final, em Douglas Costa por 3 meses cairia bem.

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    1. O time de maio ao início de agosto, destruído por não ser compreendido, é melhor que este com Douglas Costa. E não tem sentido torrar os já mirrados trocados ganhos com a doação de Pedro Rocha, tão bom quanto Costa, mais útil ao time e entrosado gastando com um que chegará desentrosado, para perder o Brasileirão e talvez jogar só duas partidas na LA.

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    2. Rodrigo
      As vendas de atletas onde o Grêmio não tem 100% dos direitos fazem com que a saída dos atletas sejam inevitáveis, nem estou falando do desejo do jogador que quase sempre é preponderante.
      Não ocorre apenas com o Grêmio; veja que o São Paulo vende e compra, no caso do Hernanes, é lógico que o atleta forçou a barra para voltar.
      São muitas variáveis, por isso Pedro Rocha saiu.

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  12. Carlos
    Isso seria o ideal, mas acho que ficaremos com Cristian, Felipe Tontini e Patric, que poderão dar excelente resposta; um querendo se recuperar na carreira e dois com uma chance de ouro no início de carreira.

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    1. O dinheiro gasto com muitas contratações deveria ser direcionado à base e aos espiões. Se não for clube rico, estas são as formas de ter extraclasses no time. É cada vez mais óbvio que a base é o tesouro do Grêmio e deveria ter seus recursos duplicados, triplicados, inclusive em "espiões" pela América toda. Como contratar Zidane, Nazário, Romário, Maradona, Messi, etc? "Contratando" da base, dinheiro para arrancá-los de outros clubes nunca terá, mesmo que fosse um clube rico.

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  13. O 4-3-3 do Grêmio era flexível mas se arrumava comumente como um 4-2-3-1; os 3 disso aí eram Ramiro, Pipoca-Lu e Rocha. É uma região altamente sensível pela transitividade complicada meio-ataque, trio (quando bom) complicado de armar e substituir quando quebrado. Pipoca Lu e Ramiro se reduziram ao que são, um bom (nada além disso - e pipoqueiro!), outro médio, respectivamente. Rocha, 22 anos, em plena evolução, inteligência tática, e alta qualidade técnica, além de força, evoluiu ao nível de Arthur e Geromel como o trio de grandes jogadores do Grêmio, o TOP3 do time, jogava pelos outros dois e deixou o queridinho da midia, Pipoca Lu, para trás, a ser destaque em propagandas de TV de jogos, como o "craque escolhido" do Grêmio (todos os clubes precisam do seu personificador, tipo Mickey e Disney, Jesus e Igreja, Jobs e Aple, etc, como já coloquei aqui, dá marketing melhor.) Rocha foi doado desesperadamente por um cacho de bananas e um saco de bergamotas para compensar em parte o prejuízo (técnico não, só financeiro de 25 milhões de euros) do fracasso na venda do Pipoca Lu. Pipoca-Lu mandou embora Pedro Rocha para assistir/pipoquear os confrontos com o Botafogo; é o que joga mais quando não joga, o bom é sempre o que não joga. Como Wallace e Rocha, Arthur será o próximo a ser doado, no finzinho da janela, como os compradores sabem que o Grêmio entrega "facinho" tipo fim de feira - e em parte será por culpa do pipoqueiro que não saiu para usar o Grêmio para treinar para uma Copa do Mundo onde dificilmente estará.


    Esse trio (e o time todo) foi bombardeado menos por queda individual do que pelo desfalque do ritmo de competição e jogo. O Grêmio passava a bola mal olhando para quem passava, tal o entrosamento. Isso é detonado com o time sendo colocado na geladeira o tempo todo. No liga-desliga motivacional. É uma desgraça maior que qualquer desfalque. O time ficou bunda mole. A parte coletiva facilitava o trabalho individual e faz os jogadores serem melhores do que realmente são, e má organização faz os jogadores parecer piores do que realmente são.

    Gostei do aguerrimento. Com ele passaria do medíocre Cruzeiro (que perderá em casa o título para o Flamengo, anotem.) Com toda a bundamolice passiva em Minas, que me lembrou o segundo tempo do Grenal do século, ainda deu apenas duas chances em 180 minutos para os mineiros. Foi eliminado como o Botafogo, mas o Botafogo não tinha a classificação até o gol e era tecnicamente inferior (repararam na "reação" deles após o gol? Que ruindade!); não ouve, ontem, uma reversão trágica de posse da vaga à fase seguinte para um time inferior, como na Copa do Brasil.

    Mesmo um estilo mais leve precisa ser ativo em campo, e o Grêmio era assim, ativo, entusiasmado, no seu "Summer '68" de maio ao início de agosto. Comparam pejorativamente (por desconhecimento de futebol ou alzheimer) com o Barcelona ("barcelonístico" virou crítica). Ora, nos bons momentos aquele time espanhol ultravencedor era, também, guerreiro em campo, buscavam o desarme como abelhas. Ontem o Grêmio foi guerreiro depois de muito tempo; descobriu que a bola se foi, por incompetência.

    E o Grêmio agora vai para mais uma pré-temporada, para não dizer intertemporada (de 35 dias!). Voltará igual: o amador histriônico não monta ataque, como não monta time. Na melhor das hipóteses a sangria técnica estará estancada.

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  14. Eu cheguei a escrever nos bons tempos, bons meses atrás, no seu "Summer '68", na sua "Primavera de Praga", que o Grêmio precisava, para 2018, manter o estilo com mais qualidade, da mesma forma que escrevia que com esse amador ou outro treineiro brasileiro não tem chances. Infelizmente a nhaca amadora chegou mais cedo. Mas quantos gremistas se entusiasmam com gringos como técnico? Falam que não dão certo... então que o Grêmio seja o primeiro a funcionar com eles, que tem mais ideias na cabeça do que esses barrigudos ultrapassados que tomam futebol como bico, secando colegas com a bunda gorda no sofá, ao lado do telefone logo depois de alguma demissão. Mas como a torcida também NÃO SUPEROU A DÉCADA APEQUENADORA PASSADA E SE VIRALATEOU, pensa que o Grêmio não pode ser pioneiro em nada, como ganhar o maior título nacional e continental no mesmo ano - "está pensando o quê? que o nosso Grêmio é grande clube?" PENSAM OS DERROTISTAS. Não achavam isso possível nem com copinha do brasil, que termina semana que vem, mais de 20 dias antes do confronto com o B.Guayaquil. No nacional, com titulares, seria lider com folga e não perderia essa liderança pelos 4 jogos máximos restantes na Libertadores. Absurdo um time com alta folha com excelentes recursos técnicos no grupo jogar tudo fora exceto uma única competição (e ainda chegar desfalcado nela!) Tal atitude de jogar tudo no lixo por uma competição só serve para os medíocres Botafogos, Cruzeiros, Coritibas e CAPs da vida, não para times como Grêmio e Flamengo.


    COMO NÃO SUPEROU A DÉCADA APEQUENADORA PASSADA, o Grêmio não pensa na grana (80% do orçamento) que não vem da venda de jogadores, mas do prestígio de ser campeão, de ser vencedor, o que combina com manutenção de jogadores: quadro social, patrocínios, cotas de TV, convites a torneios no exterior, valorização de jogadores, marketing sobre esses jogadores, criação de ídolos, vendas de quinquilharias, poder sobre empresários/especuladores (que falam manso e são mais transigentes à mesa com clubes vencedores - no São Paulo da década passada os jogadores aceitavam receber menos, pela vitrine).


    Mas o Grêmio, QUE NÃO SUPEROU A DÉCADA APEQUENADORA PASSADA, pensa a curto prazo apenas: em dinheirinho que chega e vai em dois dias. Que arranjasse esses trocados com rocha como o "tio do arroz", com bancos, com a puta que pariu, que Bolzan rodasse bolsa na Farrapos!


    Mais títulos de porte, mais prestígio, mais grana, um círculo vicioso positivo começa: se aumenta na estrutura do clube, aos sócios, aos jogadores e na formação de jogadores: é cada vez mais óbvio que a base é o tesouro do Grêmio e deveria ter seus recursos duplicados, inclusive em "espiões" pela América toda. Como contratar Zidane, Nazário, Romário, Maradona, Messi, etc? "Contratando" da base, dinheiro para arrancá-los de outros clubes nunca terá, mesmo que fosse um clube rico. Falei em duplicar? Não, triplicar a grana da base e em "espiões"! É tão importante quanto é para um país se industrializar e diminuir importações e, se possível, criando sua própria tecnologia e exportá-la a alto custo. Os grandes times, ainda mais sulamericanos, só podem chegar num nivel de excelência e enfrentar os grandes europeus com força se forem apoiados fortemente pela base: jogadores diferenciados que fazem times diferenciados só se tiram (se não for clube rico) da base ou os contratando de fora de times pequenos, antes dos outros, antes dos empresários-especuladores-parasitas os descubram de preferência.

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