Opinião

A Mobilização

Eu estava propenso a utilizar a expressão remobilização, porque essa história de reunir o grupo, o elenco e, após, algum fracasso, buscar "juntar os cacos e pedaços" e "levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima", expressões inseridas em músicas dos geniais Cláudio Nucci e Paulo Vanzolini, respectivamente,  não é novidade no Grêmio, mas este instante é diferente; é único.

É único porque em mais de uma década, o Tricolor nunca esteve tão próximo  da materialização do sonho do tri da Libertadores. Com todo o respeito pelo Botafogo, mas o momento "instituição" do Grêmio é melhor; tanto que a decisão da vaga será na casa do Imortal, resultado de uma melhor campanha na competição.

Os problemas aflorados nestas últimas três semanas trazem inquietações, mas eles deverão ficar de fora destes 90 minutos nesta Quarta-feira. Direção, Comissão Técnica e elenco podem fazer uma trégua se " a coisa anda tão feia assim". 

Mas e a bola? Só mobilização não ganha jogo, sabemos. Aí entra Renato. O ideal é mexer  o menos possível: Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Michel, Arthur, Ramiro e Luan; Barrios e Fernandinho.

Parece simples? Não é. Fernandinho não é taticamente, o substituto de Pedro Rocha; Luan poderá estar ausente, Geromel, fora de ritmo, Leonardo Moura, eventual reposição de Luan, corre o risco de ter "virado o fio" pelos seus 38 anos. Vamos com Bressan, Arroyo e Éverton?

Esses são os problemas que motivam esta postagem e uma provável mobilização de todo o universo gremista. 

Vai ser na superação, depois, bem, depois será outro dia.