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domingo, 18 de março de 2018

Opinião



A Volta da Avalanche: 3 a 0

Quarta-feira é outra história; não tenho bola de cristal, nem quero ter; será uma nova página em nossa vida, então, o que escreverei é sobre hoje e os últimos meses.

Este Grêmio que goleou agorinha à pouco, me lembrou o período de Luiz Felipe, quando os fatos dentro de campo se encaminhavam para um destino ruim, mas surgia uma reviravolta e o Tricolor saía vencedor. Exemplificando: Marcelo Grohe foi o melhor jogador do Grenal. Ele foi perfeito em todas as intervenções; grandes defesas; grandes e decisivas, diria. Isso, antes do placar ser aberto. O 0 a 1 concretizado e o Imortal, provavelmente não venceria.

Outro exemplo que me fez retornar à lembrança dos anos 90. O gol de Éverton em momento crucial no jogo. Fundamental. Ali, novamente, os ventos sopraram a favor dos azuis.

É claro que é preocupante perder quase todas as bolas aéreas tendo Kannemann e Geromel. Sem aliviar a responsabilidade desta dupla, mas quem falha são os demais defensores. Isso é treino e entrosamento.

Este Grenal mostra que Renato não pode deixar Arthur de fora; ele está "quilômetros" à frente de Maicon, Ramiro e Jaílson. Quando ele entrou, começou a aparecer buracos incríveis no meio e defesa vermelhas.

Ainda pilhado por esta goleada, eu vou encerrar, deixar a adrenalina baixar e escrever estas últimas linhas: Jael, um jogador deficiente, demonstrou que tem uma grande qualidade, a cobrança de falta, o segundo gol, é igual a Tadeu Ricci, Roberto Dinamite ou Zico.

Leonardo Moura tem uma única dificuldade, a idade. Vendo-o jogar, a gente observa o oceano de sua "bola" para outros famosos como Fagner ou Edílson. 

Para quem não sabe, os gols foram de Éverton, Jael (de falta) e Arthur (num passe açucarado de Jael).

Se não faltar humildade e comprometimento, quarta-feira, a partida será apenas protocolar.

8 comentários:

  1. Bruxo,

    a diferença de qualidade técnica, é grande. A tua preocupação, lá no início do teu testo, deixa implícita a tua visão, não sobre o GRENAL. O que procuras ver é o futuro do Tricolor, pelo que consegui captar. O enfrentamento está decidido. Nem jogando mal o Grêmio perde, no atual momento, para o Internacional, que é um time esfacelado.
    Longos caminhos pela frente esperam os colorados do Rio Grande. Não será fácil. Pelo que vi, hoje, repetindo o que escrevi no último clássico, a Série B é uma realidade.

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    1. Alvirubro
      O jogo de quarta será diferente, algo parecido com o que o Grêmio fez diante do Barcelona pelas semifinais, a derrota em casa por 0 a 1.
      No caso do Grenal,um agravante: o confronto será fora de casa.O Grêmio passa, mas, no máximo,empata.

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  2. Creio que foi decisivo o entrosamento. Numa "lua" dessas, com 35 graus, é cruel. Um time entrosado faz a bola andar sem precisar correr desnecessariamente. Já o Inter por estar em formação teve que correr mais e cansou. Agora cruel foi o Jael. Não é centro avante para o Grêmio e ele e Renato insistem que é. Com esta teimosia e sorte, vamos falar o quê? Jael, o cruel. No jogo de volta, a noite, tempo mais ameno, a coisa muda de figura. O Grêmio não poderá contar como certa a classificação, vai ter que segurar e entrar com Everton e Alisson aproveitando o contra ataque.

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  3. Arih
    Meu sentimento é esse; não repete a vitória; precisará fazer um bom enfrentamento anímico, senão, dá vexame.

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  4. Bruxo,
    entendo teu pensamento, mas vejo que com a entrada de Arthur esse perigo de queda tende a reduzir. Acredito que ele volte ao time no Beira-Rio, na vaga do Maicon. Aí qualquer espaço mínimo para jogar vira um perigo enorme para o Inter, tendo que parar a boa fase do Everton, que inevitavelmente vai ter muito campo pra jogar.
    Para o futuro o Renato precisa testar ainda Maicon com Arthur, acho que pode dar jogo. Caso deixe Jaílson no time poderia ao menos reforçar o lado com Alisson, pois Ramiro também deixa muito a desejar em relação ao mineiro.

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    1. Targa
      Atingido o estágio (o de conquistar títulos novamente), o Grêmio deve aprimorar o "11"; trocar Ramiro, por exemplo, alguém com o estágio profissional de Giuliano, não necessariamente ele.

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  5. Everton perde gols, mas geralmente faz quando realmente precisa (Contra Palmeiras e Atletico Mineiro na Copa do Brasil 2016, Semi-final do Mundial Interclubes, ontem...).

    Sobre o time pra quarta, tem que manter a estrutura vencedora. E depois do resultado de ontem, nem faço questão que Artur entre. Quero um empatezinho que faça eles acharem que o time é bom...

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  6. Glaucio
    O Éverton é mais objetivo que o Pedro Rocha e Fernandinho; ajeitando a mira, virará goleador. Ele e Jaílson deverão ser os próximos para boas vendas, sem o Tricolor perder a estrutura principal do time.

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