Ataque funciona de novo e o Grêmio goleia
Na postagem anterior, eu elenquei alguns fatores que imaginei que a vitória sobre o Estudiantes deixou de herança, pois a primeira amostragem confirmou cada um deles: Teve intensidade, três dos quatros gols tiveram origem pelos lados do campo, jogadores questionados tiveram bons desempenhos. Se se manterá, aí já é outra história.
O Grêmio fez 4 a 0, porém, poderia ter tranquilamente ter ganhado por diferença maior sem discussão alguma.
A defesa confirmou a sua posição de ser a menos vazada, apesar das diversas formações e o ataque deu a grande notícia; são dois jogos em sequência com gols dos avantes e, melhor, a "andorinha solitária" de partidas anteriores, Éverton, dos seis gols, contribuiu com apenas um.
Leonardo Moura resistiu até o final num campo muito encharcado, Alisson mostrou que pelo lado, ele está melhor do que Ramiro; este por sua vez, ao recuar para o meio, indiretamente confirmou que Cícero e Maicon juntos não funcionam, mesmo jogando pouco tempo contra o Botafogo, isso ficou visível. Ramiro deu mais velocidade e combatividade como volante.
Jael marcou dois gols, botou bola na trave, sofreu pênalti de concurso, tudo isso na primeira etapa. Por enquanto, torna a discussão sobre a camisa 9, inútil. Hoje é dele.
Olhando as quatro derrotas do Tricolor no Brasileiro, apenas a única a não lamentar é a do Palmeiras; as demais (Botafogo, Vasco da Gama e Atlético Paranaense) mais os empates diante do Paraná, Atlético Paranaense e Cruzeiro, os pontos escorregaram pelas mãos dos gremistas.
Ficou difícil recuperar a distância para o São Paulo; o negócio é ir jogando "jogo a jogo" e ver o que o futuro reserva para o Imortal.
Seguem os principais lances:
Como sempre uma análise lúcida. E o que mais chamou a minha atenção foi a lembrança dos pontos perdidos nas derrotas e empates. Incrível como o Grêmio perdeu pontos para times medíocres. Abraços
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirNão quis colocar o Grenal por ser um clássico, mas olhando apenas a partida; era para golear,o Sr. Hilton Pereira Sampaio sonegou três penalidades para o Tricolor;senão o lamento seria maior.
Bruxo, bastava o André justificar o seu custo guardar aquela bola que ele recebeu na pequena área no segundo tempo.
ExcluirRodrigo
ExcluirAos poucos, ele vai melhorando.O time vai subindo de produção a partir da melhora de Luan.
Exato! E ontem esse mesmo árbitro anulou um gol legítimo do Cruzeiro ou seja, parece ser colorado mesmo! E nada acontece com a arbitragem.
ExcluirJoão!
ExcluirNo mínimo dá para dizer que dá uma sorte para o Coirmão. Aí, não serve.
Eu reparo no adversário também. Torcedor típico é o seguinte: ganhou, mérito nosso (nem pensar em má jornada do adversário), perdeu, demérito nosso (nem pensar em mérito do adversário). Não veem o adversário. Esse time do Botafogo é a pior coisa que passou na Arena no ano. Jael, como contra o Estudiantes, mete na trave um gol certo. "Não toquem para mim, toque para o zagueiro". Bola limpa para ele não funciona. O gol com bola rolando nasce sem querer, ele queria passar e a bola bate no cara do Botafogo. Luan, nos mesmos lances em que Everton passa como se o adversário fosse um poste, tentou aproveitar o espaço, cortar e chutar, driblar... Errou tudo. Não conseguiu limpar lance nenhum, sem chute com todo o espaço da marcação frouxa do Botafogo, que era um timeco completamente perdido em campo, pedindo para tomar o dobro de gols. Luan teve uma falta e, como de costume, bateu de forma ridícula no segundo tempo.
ResponderExcluirRamiro foi burocrático na volância, não acrescenta nada, como nunca acrescentou na volância, não serve ali também. Moura felizmente não precisou jogar muito na lateral alagada, na defesa (mesmo sem chuva! absurdo!), e isso permitiu mais jogadas de flanco, ficando no ataque bom tempo. Cortez também percebeu a indigência botafoguense e ficou bom tempo no ataque. Estava mole por qualquer lado e pelo meio. Mas ainda assim tanto Moura quanto Cortez foram incapazes de evitar o vicio de entrarem na área, evitando o cruzamento alto. Se tal movimento funcionasse contra times menos ruins ou melhores tudo bem, mas não funciona: o Grêmio tem uma coleção de pontos perdidos, mesmo na Arena, com os laterais contribuindo na falta de incisividade, seja pelo meio em direção da grande área, seja por fora, buscando cruzamento qualificado, para trás, em direção aos atacantes.
O Grêmio jogou até com tédio, tal a moleza. Mais que três pontos, quero ver o Grêmio trabalhando para a LA e os adversários fortes que terá se passar pelo Tucumam. Mas teste não houve, não houve nem jogo: pela chuva, pela ruindade do gramado e de sua drenagem e pela preguiça do Grêmio, que se contentou em fazer o suficiente para bater o coitado do Botafogo, não em treinar para adversários 30 vezes melhores. Jael até tentando enfeitar lances... Bem, com aquele campo o time não deveria forçar mesmo, mas espero que "treinem" modificações com campo bom, pensando num Paraná da vida à frente como se fosse o River Plate, Boca ou Cruzeiro. A saída de Maicon deu uma pequena utilidade ao jogo como treinamento, com uma formação com Alisson, que absurdamente não começou o jogo. O Burro com Sorte, na bolha oba-oba de torcida e imprensa, está satisfeito com a escalação que começou? Se estiver, esqueçam LA.
Maicon foi retirado do campo ruim, mas Douglas, vindo de duas cirurgias no joelho, foi metido no potreiro justamente quando estava todo o campo alagado, com chuva! Absurdo. Geromel e Everton em campo desnecessariamente (felizmente Everton não jogou naquele lado esquerdo alagado, como eu temia antes do segundo tempo). Adversário fede de ruim, entregue, e o Grêmio, que poupa tanto seus titulares, nem faz todas as substituições, com a vitória na mão, num campo perigoso.
Resumindo; os gols foram por acaso.
ExcluirO Grêmio já pegou outras nabas com 10 em campo,Vasco e saiu derrotado. Torcedor é assim...
O Grêmio foi tão mal contra o Vasco que se melhorasse um pouquinho naquele jogo ainda faria uma partida medíocre e desencantadora - mas venceria no os cariocas.
ExcluirExato!
ExcluirEstava com os titulares naquela partida em que o Vasco ficou com 10 no início. Aí está a diferença para o jogo contra o Botafogo;ganhou bem.
"Ataque funciona de novo"... de novo? Nem nos 5x0 contra Cerro e Santos fez mais gols que meias e volantes.
ResponderExcluirO jogo deve ser analisado pelo primeiro tempo, no segundo não teve futebol. A drenagem da Arena é fraca, como é o gramado, um dos piores do país, com ou sem chuva, em inverno ou verão. A lateral do lado das cabines de imprensa estava virado numa piscina, e sem chuva no primeiro tempo a água não desceu, estava pior que o outro lado. Ora, se a chuva foi forte, foi forte em todo o gramado; porque a concentração de água na lateral do lado de cá? Já vi jogos até no brasil mesmo com melhor drenagem, nesses estádios novos ou reconstruídos. Ontem lembrei muito de Alemanha vs. EUA na Copa de 2014 em Pernambuco. Chuva pior, durante o jogo todo, inundou Recife, desabrigou pessoas e os alagamentos (na frente da imprensa gringa) foram notícia mundial e vergonhosa, mais que o jogo, pelo cacete que deram relacionando o contraste entre estádios e infraestrutura para o povo. Mas a bola rolou bem naquela ocasião.
2 pontos no Grenal, 2 contra o Atletico Pr, 2 contra o Paraná, 2 contra a Chape, 1 contra o Botafogo, 1 contra o Vasco. Sem exagero foram ao menos 10 pontos deixados pelo caminho em prol dos mata-mata.
ResponderExcluirCarlos
ExcluirÉ por aí; ano passado foi assim. Vão esnobando o Brasileiro e os outros com menos qualificações vão chegando.
Acho que todos tem a sua coleção de pontos perdidos.
ExcluirSim, todos tem. Mas todos tinham time pra ganhar esses pontos?
ExcluirDe férias, vou aproveitar pra um pitaco.
ResponderExcluirÀs vezes não é tão difícil. É só escalar o que se tem de melhor...
É óbvio, mas por vezes convém lembrar.
PJ
ExcluirBoas férias!Abraços na patroa.
O segundo gol, o time ficou 1 minuto e 15 s tocando a bola. Vale a pena ver o lance por completo.
Rodrigo
ResponderExcluirTentei deixar claro que o "funciona de novo", foi pelos últimos seis gols nos jogos desta semana. Nem pensei em partidas anteriores. Até mencionei que Éverton fez apenas um.
Antes tarde do que nunca. Com 7 meses de atraso Jael está no seu lugar de merecimento.
ResponderExcluirAssim como Alisson tem provado acrescentar mais do que Ramiro, ofensivamente.
Na volância, apesar de limitado tecnicamente, Ramiro dá aquilo que Jailson também dava, mais do que Cícero ou Maicon - tanto faz - dinamismo, combatividade. Voltando Michel e Matheus Henrique a situação encorpa.