Opinião

Daqui para a frente, só decisões

A semana começa com notícias ruins para o Imortal, dois titulares estão lesionados, o empate em casa deixou um ar de que o cavalo está passando encilhado e seguirá sem o cavaleiro; pode ser apenas impressão, mas ao vacilar Sábado, o título nacional ficou quase impossível.

Há também a Libertadores para rivalizar as atenções gremistas, mais ainda, podem ser quatro jogos  para a conquista pela quarta vez e isso não tem como desprezar; é musica para os ouvidos azuis.

Então, as dificuldades aumentaram neste final de ano; nada anormal para um clube que disputa grandes competições. Não há surpresa nesta situação, não há o que lamentar, o que temer.

Assim sendo, se os obstáculos aumentaram, o Grêmio se equipou, montou o grupo que desejou;, mesmo com algumas decepções. Imagino que a única saída sem reposição à altura é a de Arthur, no mais, ele conseguiu atenuar os desfalques e em alguns casos, até  houve melhora: Leonardo Moura em relação ao atual Edílson, o que afundou no Cruzeiro e com certeza, Éverton é bem superior aos antigos ocupantes do lugar, Pedro Rocha e Fernandinho.

O tempo que este grupo está junto (o mesmo ocorre com o Ríver Plate) é outro fator vantajoso para o Tricolor. O entrosamento já deu valiosos pontos e vitórias para o Grêmio.

Por isso, se as exigências subiram, o Grêmio terá que comprovar que toda a tolerância que seus dirigentes e comissão técnica pediram aos torcedores nas decisões surpreendentes que tomaram, estava correta e dentro do planejado para este final de ano, como por exemplo: Se não contar com Grohe e Éverton, que os substitutos façam a parte deles, porque jogaram.

Como consolo, lembro que em 1979, no jogo de ida das finais do Brasileiro, o Inter ficou sem os seus dois maiores jogadores, Falcão e Valdomiro, Valdir Lima (ex-São Paulo de Rio Grande) e Chico Spina (ex-Cruzeiro de Porto Alegre), simplesmente rebentaram. Foram os melhores em campo naquela vitória histórica. O atacante fez os dois gols decisivos.