Derrota com cheiro de previsibilidade
Tudo bem, depois do acontecido, fica fácil dizer que seria assim. Então, começo dizendo que não esperava a derrota, mas isso não impede de eu fazer uma análise consciente, passado o fato.
São várias evidências que desenharam o insucesso gremista; vamos a elas:
- O Grêmio vinha de uma conquista relevante no regional e de uma vitória convincente no Paraguai
- O Santos, mesmo sobrando no Paulistão, foi vitimado pelo formulismo do regulamento e caiu nas penalidades
- O Peixe, embora obtivesse a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, classificou-se com uma derrota para o fraco Vasco da Gama, este com um treinador interino no meio de semana
- Sampaoli é um grande treinador, apesar do fracasso na Copa da Rússia
- O treinador gremista deu uma entrevista infeliz e fora do momento, onde disse que o técnico argentino era competente, mas o que importava era a conquista de títulos
- O horário (matinal) estranho para o grupo Tricolor
Juntados os ingredientes acima; desconcentração gremista, a cobrança por reação do time paulista, seu último jogo sem a vitória, a incontinência verbal de Renato e a estranheza do jogo às 11 h, tudo isso resultou num Grêmio frouxo, sonolento, às vias da apatia, onde até Geromel e principalmente Kannemann, foram muito abaixo do padrão que se está acostumado.
Não foi apenas isso; o Grêmio tem alguns jogadores que não estão à altura do estágio recente de conquistas do Imortal, são eles: André, Alisson e Bruno Cortez (pelo menos o deste de 2019).
O Santos estava arrumadinho hoje; lembro de ter sugerido Soteldo para o Grêmio, vide A Chance de Melhorar, post de Dezembro/18, em que indiquei Vanderlei para o arco gremista, também.
Por certo, não me alinharei entre os torcedores que acharão uma tragédia esta derrota em casa na estreia, pois ela tem elementos de especificidade como por exemplo; lá pelos 15 minutos da etapa final, quem já tem uma certa "rodagem" no futebol, desconfiou que o Tricolor, ou não faria gol, ou faria nos acréscimos, sendo infrutífero para uma reviravolta no placar final.
Ficam algumas incertezas caminhando para certezas , isto é, embora sem culpa nos gols, Paulo Victor é melhor do que Júlio César? Leonardo Gomes e Bruno Cortez tem bola para ser incontestáveis? Maicon aguenta 90 minutos? A ineficiência dos "Camisas 9" é intrínseca ou a origem está nos lados e meios do campo? Ninguém se adonará de forma indiscutível da vaga deixada por Ramiro?
Muito menos dos que os três pontos deixados dentro do gramado neste Domingo, o que sobra deste confronto são dúvidas anteriores e persistentes, apesar da boa estatística recente.
Ninguém neste grupo será o coringa que Ramiro foi. Diego Tardelli poderia ter iniciado e Juninho Capixaba também. Luan poderia iniciar o jogo como o 9, teria mais um poderio no meio e eficiência na finalização.
ResponderExcluirMicheiev
ExcluirGrupo tem; falta o treinador acertar a mão nestas trocas, lateral e quarto do meio.
Ao final o jogo foi de suicídio, poderia tomar mais ou ate empatar.
ResponderExcluirEsqueci de colocar outro fator da previsibilidade que pode ter influenciado o desempenho gremista:
ResponderExcluirA torcida já contabilizava 9 pontos nos três primeiros confrontos.
O treinador e o time são limitados, comuns. Fato
ResponderExcluirAté pode ser, mas está entre os 3, 4 melhores do país.
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