Taça veio com Goleada
A gurizada fez bonito; botou faixa no peito com um 3 a 0 convincente.
Olhando apenas para o que se viu dentro das quatro linhas, portanto, esquecendo o tamanhos dos clubes e a diferença de elencos, o placar e o título estão ajustados.
Este Santa Cruz no primeiro tempo apresentou qualidade no quesito "tático", deixando o Grêmio ter a posse de bola numa proporção de quase 8 por 1, mas de concreto, o arremate por cima do arco, chute de Churín.
Individualmente, os primeiros 45 minutos não apresentaram um destaque, talvez pela irritante predisposição do ponteiros de "pés cruzados" de enveredarem para o miolo do gramado, local bem controlado pelo Galo Carijó da região central do Rio Grande. Léo Pereira e Guilherme Azevedo, juntamente com Victor Ferraz, esse trio, deve ser o que mais pegou a bola, porém, de modo improdutivo.
Se a partida fosse de apenas um tempo, nada se diria sobre Guilherme Guedes, Victor Bobsin e Fernando Henrique, discretíssimos. Felizmente, o treinador trocou a posição dos avantes que atuam pelos lados, liberou Guilherme Guedes e, talvez pelo cansaço do adversário, a dupla de volantes cresceu muito, aí, o gol (e mais tarde "os gols") tornou-se questão de tempo.
A Direção acertou em colocar a meninada e ela correspondeu. Os ingressos de Jônata Robert e Jean Pyerre acentuaram o bom desempenho do time, o que deixou o Santa Cruz amarrado no seu campo.
Os gols de Guilherme, Léo e Jônata premia o esforço de cada um, mostrando que vale a pena apostar na base, mesmo que alguns deles não vinguem num futuro próximo.
No campo, Guilherme Guedes de um lado, Vanderson do outro. Rafinha e Cortez comandam a resenha depois.
ResponderExcluirExato. E puxam o pagode com cavaquinho.
ResponderExcluirGuilherme Guedes ressuscitou!!!! Aleluia! Pensei que o DM tivesse aleijado mais um....
ResponderExcluirSurpresa boa esse goleiro Adriel hein.
ResponderExcluirOs três são bons, a lesão do Gabriel Chapecó abriu espaço para o Brenno.
ResponderExcluirNão gosto de avaliar jovens neste tipo de jogo, mas, do que dá pra ver na individualidade, Fernando Henrique mostrou boas qualidades. Guilherme Guedes novamente mostrou a qualidade ofensiva que havia mostrado ano passado, ainda comete alguns erros na tomada de decisão, mas isso se aprende jogando, de preferência com jogadores do time principal.
ResponderExcluirParte tática também é complicado (devido a fragilidade do adversário), mas achei interessantes as mudanças durante o jogo. No primeiro, muito ruim, não funcionou com os pontas de "pé invertido", aí no segundo o treinador puxou o ponta esquerda mais pro meio, liberando o corredor para ao lateral, e trazendo Bobsin para a cobertura deste.
Valeu pra ver os guris ganharem oportunidade. Mas como Glaúcio comentou, também é complicado avaliar pelo nível baixo do adversário. Bom ver Adriel e Guilherme Guedes finalmente jogarem, ambos tem futuro. Fernando Henrique foi quem saiu como destaque, Bobsin um pouco abaixo mas mostrou qualidade também. Sigo sem entender o que justifica Lucas Silva jogar e esses dois não. O Jhonatan Robert segue aproveitando bem as suas chances também.
ResponderExcluirNem tudo são flores: Victor Ferraz e Everton Sem Bolinha titulares é uma coisa desagradável de se ver. Foi a tal vitrine pra tentar desovar essas tralhas. E o Churín... Chega dar pena, a bola simplesmente não entra.
Bem observado, Gláucio. O corredor esquerdo foi a válvula de escape na reta final do jogo.
ResponderExcluirConcordo contigo quanto a fragilidade do adversário. Entretanto tem jogador que não se impõe nem em jogos assim. Continuo achando os extremas insuficientes, apesar de cada um ter feito um gol ontem. Mais uns seis meses no time de transição não vai fazer mal a eles.
Acredito que Leo Chu e Robert se encaminhem pra virar opção imediata de banco. E o JP fisicamente é difícil de assistir. Ele não tem a desenvoltura de movimentação de um jogador do nível técnico dele. Corre todo errado. Não sei se sua titularidade está tão assegurada assim. Já se fala em DC jogando centralizado. Agora apareceu o Robert que também joga por ali. Ainda tem o Pinares.