Quando Luiz Felipe foi contratado para evitar o rebaixamento, eu tive aquele sentimento dúbio comum ao ser humano, isto é, o lado emocional torcia para a mágica acontecer, o racional me “clareava as ideias” para a grande chance de dar errado pelos seus recentes trabalhos no Brasil, isso que sou fã e grato ao Felipão. Venceu a razão. Um grande insucesso.
Agora experimento idêntica sensação; o Grêmio traz um técnico que é do perfil da maioria dos torcedores, ex-craque nascido na base, muitos jogos e títulos, carismático, porém, vem o conflito na cabeça, de novo; a emoção torce e crê cegamente no sucesso dele, a razão demonstra algo diferente . Alerta para os últimos trabalhos comuns e inconsistentes de Roger em clubes de camisas pesadas como Bahia, Galo, Fluminense e Palmeiras. Basta que se tire dele a importante característica da identificação com o Grêmio e a diferença de sua biografia como técnico, pouco ou nada difere das de Rogério Ceni, Enderson Moreira e até Marcelo Cabo ou Eduardo Baptista. Isto é real.
Fica a pergunta: os torcedores estariam satisfeitos com Ceni, Moreira, Cabo ou Baptista?
Baita texto, Bruxo! Baita texto!
ResponderExcluirGracias, Rodrigo!
ResponderExcluirGentileza do amigo.
Roger até aqui mostrou ser bom treinador, seus times são bem arrumados, mas é o típico bom moço, falta a ele um pouco da "grosseria" do Felipão da "malandragem" do Renato da "fé" do Cuca, enfim Roger as vezes precisa deixar de ser Roger.
ResponderExcluirOutro baita entendimento, sobre o Roger! Bem por aí!
ExcluirCarlos
ResponderExcluirHá vários exemplos no futebol dessa falta de continuidade, lembro de Nilson, centro avante de Inter e Grêmio, Baltazar, Grêmio e tantos outros que o primeiro ano de suas carreiras jamais foram repetidos no seus prosseguimentos. Treinador não é diferente, alguns, pelo menos.
Corrigindo... os primeiros anos...
ExcluirBruxo, acho que dos três nomes que a direção pensou em trazer, Roger foi o mais acertado. Lisca e Arce eram nomes que não me agradavam.
ResponderExcluirAcho que Roger não pode estar na mesma frase que Ceni, Moreira, Cabo ou Baptista, principalmente os três últimos. No que pese a falta da continuidade das boas arrancadas nos trabalhos de Roger, ele é treinador que entende do jogo muito mais que os quatro citados, o problema dele é quando o gás da coca começa a se esgotar.
Roger é um cara que sabe das suas limitações, sabe que ainda falta traquejo para lidar com vestiário cascudo e aceitou tranquilamente dividir responsabilidades com Paulo Paixão, que como disse ontem, achei um baita acerto sua vinda. Paixão vai ser, com todo seu estofo vencedor, inclusive no Grêmio, o porta voz entre direção e jogadores e também entre jogadores e comissão técnica. Com olhar experiente, vai ser o cara para dar um toque no treinador quando achar que alguma coisa pode começar a sair dos trilhos.
E discordo quanto ao Espinosa, sua última passagem foi essencial nos bastidores do clube, no dia a dia da relação jogadores-treinador-dirigentes, algo muito similar ao papel que Paixão irá fazer.
Confesso que gostei das mudanças, a direção perdeu um tempo precioso ao manter Vagner Mancini no cargo, mas repôs com agilidade sua demissão, algo que não tínhamos visto em nenhum momento da gestão Bolzan, desde a sua primeira eleição.
Posso estar enganado, Rafael, mas em alguns trabalhos que faltou gás, o Paixão estava com ele.
ResponderExcluirEm 2019 no Bahia, Bruxo. Exercia a função de preparador físico.
ExcluirPode não ser o nome ideal, mas é um avanço em relação ao Mancini. Talvez seja um "trampolim" para a volta do Renato(que mesmo com seus defeitos foi o que teve melhor desempenho). E penso que o problema do Renato foi o desgaste após muito tempo no comando(além de uma certa soberba). O mais urgente agora é livrar-se do diretor de futebol. Abraço
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirComentário carteiro:
a) Roger melhor que Mancini
b) O desgaste e soberba prejudicaram Renato
c) Tem que vazar esse falastrão do futebol gremista
Corretor é f#da, quis dizer certeiro.
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