Sabbatum
Neste sétimo dia da semana, o de descanso, segundo muitas religiões, uma das minhas distrações foi buscar antigas postagens e achei uma interessante de 8 meses passados, vide Salto no Escuro, onde demonstrava a minha preocupação com as hipóteses de contratação (Mancini e Roger); finalizo a crônica desaprovando estes nomes e sugerindo para o início de trabalho (também deixei claro a minha quase certeza de rebaixamento) em 2022, a busca por um treinador estrangeiro. Citei Heinze, Vojvoda e Holan, trio argentino.
Hoje, antes do início dos jogos deste final de semana, os quatro primeiros classificados na Série A são treinados por estrangeiros (Palmeiras, Atlético Mineiro, Corinthians e Coritiba) e na Série B aparecem dois entre os do pelotão de classificação, Cruzeiro e Vasco. *Correção: apenas o líder Cruzeiro é treinado por estrangeiro.
Entre os dez primeiros classificados da Série A, sete são treinados por estrangeiros.
Alguém poderá dizer: - E o Inter? Ramirez e Medina foram dois retumbantes fracassos. Verdade! mas na minha humilde opinião, o Coirmão radicalizou, quis "quebrar paradigmas" e escolheu mal o momento e os "ruptores". Eram jovens sem experiência em clubes grandes, vítimas do que Francis Hime cantou: ... questão de hora e lugar. Foi isso. Fosse Sampaoli, por exemplo, o resultado seria diferente.
O Grêmio olimpicamente ignora os sinais evidentes do mercado da bola; aposta em profissionais de histórico fraco, que recebem o aditivo de contar com dirigentes incapazes, alguns de comprovada inoperância desde que assumiram o Imortal ano passado. O resultado? bem! o resultado é que nas dez primeiras rodadas, trinta pontos apenas disputados, o Grêmio se distancia do líder pela assustadora diferença de 11 pontos. Um fiasco, 25 contra 14.
Não demorará muito e o G4 virará G3 na prática, que pode evoluir para G2; se seguir bobeando, o Tricolor terá que suar sangue para não ficar de fora da elite do futebol por mais um ano. Os dirigentes não entenderam que a briga não é para fugir do Z4 como no ano passado; afinal, ser quinto ou décimo sexto é a mesmíssima coisa em 2022: se manterá no buraco em que se encontra.
Comemorar a "volta da atitude", a "estreia na Série B", passando uma ideia de progresso nos trabalhos é menosprezar a inteligência do torcedor e tapar o Sol com a peneira.
Desanimador!
Noticia-se, às fls. tais, que Roger se irritou no treinamento, principalmente com Biel, por não dar sequência a lances corriqueiros.
ResponderExcluirFaz parte, problema mesmo é lembrar quem indicou o atleta para contratação...
Exatamente, PJ.Cheguei a rascunhar uma postagem sobre isso. Por tabela, ele critica a Direção e sobra para o treinador, também. Bruxo.
ExcluirInfelizmente(ou felizmente, talvez) somos torcedores apaixonados. Por isso ficamos discutindo hipóteses sobre escalações, contratações, etc. No entanto quando torcedores parecem saber mais do que dirigentes ou técnicos é sinal que há fatores "extracampo". O assunto geralmente pa$$a por intere$$e$ escusos. Lamentável. Mudando de assunto: terrível os posicionamentos reacionários do narrador "Dandan". Que sujeito desagradável.
ResponderExcluirÉ, João. Veja que com o argumento de colocarem cascudos, os atletas de empresários ganham espaço: Benitez, Diogo Barbosa e Thiago Santos. Por essas é que a jóia da casa, Pedro Lucas, está pedindo o boné. Bruxo
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