Quando o Erro vira "Estratégia"
O espaço se chama opinião, portanto, uma visão bem particular de quem escreve, sujeito à chuva e trovoadas.
Em 2006, o Inter bateu o São Paulo por 2 a 1 pela Libertadores no jogo de ida. Na volta, eu considero um dos maiores erros táticos realizados numa decisão. Abel Braga sem contar com o volante Fabinho, expulso, optou por uma zaga com três beques e quase perdeu a partida, inclusive tomou dois gols em casa, ficando num empate sofrido, mas com o título. A conquista inédita abafou o equívoco da escolha.
Muricy, técnico do São Paulo, viu a equipe que formou de 2003 a 2005, finalmente campeã da LA. Apenas que ele, desta vez, não estava na casamata vermelha. Virou vítima de sua criação.
Na Terça-feira, o Tricolor fez uma partida mágica, venceu com um movimento tático na etapa final que muitos gremistas ansiavam ver como rotina, ou seja, a saída rápida para o contra ataque, nada de toques laterais. Isso só foi possível, porque Gustavo Nunes e Nathan Fernandes são velozes, bem ao estilo do Palmeiras, quando contava na frente com Dudu e Roni.
O erro de entrar com Éverton Galdino, mesmo com o discurso raso que o atleta era o mais talhado para o tipo de enfrentamento em La Plata, deixando os meninos promissores da base gremista ficou eclipsado pela vitória retumbante. Galdino no time virou um lance estratégico do treinador.
Como não gosto de justificar tudo pelo resultado, deixo aqui, o meu apontamento. Não vi acréscimo no time pela escalação de Galdino.
Exato, Bruxo. Vi muita gente elogiando a atuação do JP e do Galdino e esquecendo quem decidiu o jogo foram os guris.
ResponderExcluirDigo mais. Há anos que gostaria de ver no Grêmio um ataque móvel sem centroavante de oficio. Parecido com o que tivemos em 96 com Paulo Nunes e Zé Alcino. Gustavo e Nathan Fernandes oferecem esta ferramenta agora. E Diego Costa pelo jeito vai ficar de fora em vários jogos, portanto, precisamos de alternativa.
Esse time de ataque, com os jogadores certos, confunde qualquer defesa, porque ele abre espaços pra quem vem de trás atacar. Como exemplo, por não ter a figura do centroavante diferenciado na era pós Benzema, o Real Madrid atual joga assim e tem ido muito bem com os dois brasileiros empilhando gols por lá (guardadas TODAS as proporções).
Com um pouco de visão, é algo a ser pensado. O futebol do Cristado pode crescer ainda mais com essa formação. Pavon pode revezar também - acho que foi uma boa contrataçǎo. O acréscimo de qualidade com ele vs. Galdino é gritante.
Vinnie
ResponderExcluirCerteiro. Vejo assim, também. O Real é o exemplo disso.
Como temos comentaristas de resultado os mesmos que reclamaram da escalação elogiaram a " tática" ao final.
ResponderExcluirNa mídia, isso é uma constante para ficar de bem com a audiência.
ResponderExcluirÉ comovente o esforço de Renato para emplacar seus bruxos no time. Só que a diferença do time para quando entram os garotos é abissal...acaba se queimando por teimosia. Os garotos são melhores, pronto! Bota pra jogar e deixa a torcida feliz!
ResponderExcluirAnderson